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Banca e energia mantêm PSI-20 no vermelho
A bolsa nacional está em terreno negativo depois de duas sessões consecutivas de perdas, acompanhando as perdas das principais praças europeias. Por cá, a Galp, EDP, BCP e BPI são as cotadas que mais pressionam.
A bolsa nacional segue em terreno negativo, com o PSI-20 a descer 0,86% para 5.059,19 pontos, depois de duas sessões consecutivas de ganhos. Das 18 empresas que formam o principal índice nacional, 15 estão em queda e três em alta.
Na Europa, o vermelho também domina, com a forte descidas das acções norte-americanas a pesar no sentimento dos investidores. Depois de três sessões consecutivas de ganhos, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 1,19% para 344,76 pontos.
Na bolsa nacional, as cotadas do sector da energia e da banca são as que mais pressionam. A Galp Energia desce 2,46% para 11,905 euros depois de ter anunciado, esta manhã, que os seus lucros caíram 6,1% no primeiro trimestre para 114 milhões de euros.
A EDP desvaloriza 1,63% para 3,083 euros e a EDP Renováveis perde 0,03% para 6,803 euros.
Na banca, o BPI cai 1,62% para 1,09 euros depois de ter anunciado que fechou o primeiro trimestre do ano com lucros de 45,8 milhões de euros, um aumento de 48% face ao mesmo período do ano passado.
A recuperação deve-se sobretudo à subida dos lucros do Banco de Fomento de Angola, que foi responsável por 80% dos resultados do BPI. Em Portugal, a redução do crédito malparado deu o maior contributo positivo.
O Caixa Banco de Investimento prevê que o Banco Comercial Português apresente, na próxima segunda-feira, um lucro trimestral de 43,3 milhões de euros. Este valor representa uma queda de 38,6% face ao primeiro trimestre de 2015 e uma melhoria face aos prejuízos de 29,2 milhões de euros registados nos últimos três meses do ano passado. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado descem 1,5% para 3,93 cêntimos.
Esta quinta-feira, também a Jerónimo Martins apresentou as suas contas trimestrais ao mercado. A empresa revelou que os lucros aumentaram em 19% para 77 milhões de euros devido, em parte, à subida das vendas. As acções seguem a valorizar 0,39% para 14,315 euros. A sua congénere do retalho, a Sonae, desvaloriza 0,92% para 97 cêntimos.
Pela positiva destacam-se os títulos da Pharol, com uma subida de 3,57% para 14,5 cêntimos, depois de a empresa ter anunciado que vai distribuir um dividendo de 3 cêntimos.