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Banca ajuda PSI-20 no quinto dia de ganhos consecutivos

O PSI-20 fechou o primeiro trimestre de 2014 com um ganho de 16%, o melhor desde 2009. Na sessão desta segunda-feira foi a banca que impulsionou o índice.

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31 de Março de 2014 às 16:51
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A Bolsa de Lisboa está a ganhar há cinco sessões seguidas. Tendo variado entre ganhos e perdas ao longo do dia, o índice de referência da praça portuguesa fechou com uma subida de 0,43%, tendo terminado nos 7.607,55 pontos.

 

O PSI-20 fechou, assim, o melhor trimestre desde 2009 (ganha 16% desde o início do ano) e, além disso, terminou Março com uma valorização de 3%. Os analistas consultados pelo Negócios acreditam que o potencial de subida da praça lisboeta não está esgotado. O índice de referência da Europa, o Stoxx Europe 600, soma 1,8% no acumulado do ano e recuou 1% em Março.

 

Na sessão de hoje, Lisboa avançou com perdas e ganhos ligeiros no resto da Europa. O relatório de vendas a retalho na Alemanha animou as acções, já que se verificou uma subida, o que contrariou as expectativas dos analistas. Contudo, os investidores mantêm-se à espera de dados económicos mais fortes que revelem a força da recuperação europeia, o que levou a que se sentissem perdas em algumas praças da Europa Ocidental.

 

No PSI-20, os ganhos deveram-se, sobretudo, à banca. O sector financeiro continua a beneficiar da melhoria da percepção de risco da dívida portuguesa, que continua a cair para mínimos de 2010.

 

O Banco Comercial Português (BCP) encerrou o dia nos 22,27 cêntimos com um avanço de 2,30%, a reagir ao facto de a unidade de investimento do BPI ter incluído o banco liderado por Nuno Amado na lista das suas dez empresas favoritas na Península Ibérica. O BPI Equity Research subiu o preço-alvo das acções de 0,24 para 0,3 euros, mantendo a recomendação em “Core Buy”. “O BCP vai ser capaz de pagar três mil milhões de euros em CoCos [instrumentos de capital convertível] em Junho de 2017”, como está previsto.

 

BPI em máximos de 2010

 

O Banco BPI também avançou. A instituição financeira liderada por Fernando Ulrich ganhou 1,82% e fechou nos 1,90 euros, tendo até tocado nos 1,908 euros, aquele que é o preço mais elevado desde Janeiro de 2010.

 

Com a indicação de que será revisto o modelo de parceria entre os dois principais accionistas (ESFG e Crédit Agricole), o Banco Espírito Santo conseguiu ganhar 0,52% para 1,359 euros.

 

A excepção do PSI-20 às subidas foi o Espírito Santo Financial Group, a “holding” que controla o BES. O ESFG caiu 0,58% para fechar nos 4,63 euros, numa altura de reestruturação e alterações societárias nas empresas do Grupo Espírito Santo. O Banif também caiu 0,81% para 1,23 cêntimos.

 

Sonae e Mota em máximos de 2008

 

A Mota-Engil, que apresenta resultados esta segunda-feira, aproximou-se dos 6 euros nessa sessão. A construtora ganhou 2,93% para os 5,90 euros. Alcançou, durante a sessão, os 5,93 euros. É a cotação mais alta desde Maio de 2008.

 

A Sonae SGPS também ganhou terreno, com uma subida de 1,04% para os 1,363 euros, um máximo desde Janeiro de 2008. A dona dos supermercados Continente está inserida na lista das preferidas do BPI Equity Research. Já a sua concorrente directa, a Jerónimo Martins, voltou aos recuos, ao ceder 1,77% para 12,18 euros.

 

Entre os pesos pesados do PSI-20, a EDP ganhou 0,66% para 3,371 euros enquanto a Renováveis somou 0,08% e fechou nos 4,834 euros. A Galp Energia apreciou 1,09% para 12,535 euros.

 

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom corrigiu do forte avanço da semana passada com uma quebra de 2% para 3,087 euros (numa altura de indecisão da fusão com a Oi, devido à suspensão decretada pelo regulador brasileiro), enquanto a Zon Optimus somou 2,15% para 5,70 euros.

 

(Notícia actualizada às 16h57 com mais informações)

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