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Apple sofre novo corte de recomendação e penaliza Wall Street
As bolsas norte-americanas encerraram em baixa, com as cotadas dos cuidados de saúde e das tecnologias a liderarem as perdas. Em destaque esteve a queda da Apple, depois de uma quinta recomendação de venda das suas ações.
O Dow Jones fechou a ceder 0,43% para 26.806,14 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,48% para 2.975,94 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,78%, para 8.098,38 pontos.
Os investidores estão a optar por uma abordagem mais prudente esta semana, especialmente depois de os bons dados do emprego em junho nos EUA - divulgados na sexta-feira - terem eclipsado as apostas num corte de juros de 50 pontos base por parte da Reserva Federal na reunião do final deste mês.
Muitos analistas ainda acreditam que possa haver uma redução da taxa diretora em julho, mas apenas de 25 pontos base. E outros há que já apontam para que essa decisão, a ser tomada, seja em setembro.
Os setores que mais penalizaram a negociação bolsista do outro lado do Atlântico foram os dos cuidados de saúde e tecnológico – com destaque para a Apple, que fechou a ceder %% para %% dólares.
A pressionar a empresa liderada por Tim Cook esteve um novo corte da recomendação para as suas ações. A Rosenblatt Securities desceu esta segunda-feira a recomendação da Apple, para "vender", elevando para cinco o número total de casas de investimento com esta perspetiva – de entre as 57 recomendações acompanhadas pela Bloomberg.
Cinco recomendações de venda é o número mais elevado para a fabricante de iPhones desde pelo menos 1997, segundo os dados compilados pela agência noticiosa. Contextualizando, a tecnológica sediada em Cupertino (Califórnia) só lançou o seu computador Mac em agosto de 1998 e o seu icónico iPod só chegou ao mercado em outubro de 2001.
Esta semana, um dos grandes focos dos investidores vai estar no presidente da Fed, Jerome Powell, que vai falar perante o Congresso na quarta-feira.