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Apple desvaloriza e condiciona bolsas dos EUA
Os índices norte-americanos estão a negociar em terreno negativo, depois de o S&P500 ter atingido um novo máximo histórico na sessão de ontem.
Depois dos máximos registados na sessão de ontem, os principais índices norte-americanos abriram em queda esta quarta-feira, 13 de Setembro, com os títulos da Apple em destaque.
O índice industrial Dow Jones cai 0,08% para 22.101,97 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,25% para 6.438,33 pontos. Já o S&P500 recua 0,16% para 2.492,42 pontos, após ter alcançado um novo recorde na terça-feira.
As acções da Apple descem 1,17% para 158,97 dólares, devido aos receios dos investidores com os preços e datas de entrega dos novos produtos da marca. Numa conferência realizada no anfiteatro Steve Jobs no Apple Park, a nova sede da tecnológica, Tim Cook apresentou os novos iPhone 8 e 8 Plus e o tão aguardado iPhone X.
Porém, o preço do iPhone X, lançado em comemoração dos dez anos do icónico smartphone – superior a 999 dólares – está a gerar preocupação entre os investidores, tal como a data fixada para o dispositivo ser colocado à venda – 3 de Novembro – com potenciais constrangimentos nas entregas, antes do Natal.
Por outro lado, a Coreia do Norte continua a gerar receios, depois de o próprio Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pyongyang ter anunciado que o país vai redobrar os esforços para aumentar a sua força, no sentido de defender a sua soberania.
"A adopção de mais uma resolução ilegal e maléfica, liderada pelos Estados Unidos, serviu para a Coreia do Norte confirmar que o caminho que escolhemos seguir está absolutamente correcto", avançou o ministério, citado pela agência noticiosa oficial. "A Coreia do Norte vai duplicar os esforços para aumentar a sua força, de forma a salvaguardar a soberania do país e o seu direito de existência".
Foi a resposta oficial da Coreia do Norte à nova resolução das Nações Unidas, que impõe as mais duras sanções sobre aquele país asiático até ao momento.
A resposta da Coreia do Norte surge um dia depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter afirmado que as novas penalizações são "apenas mais um pequeníssimo passo".