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"Ansiedade" em Wall Street antecipa contas da Nvidia. Nasdaq termina no vermelho
Os índices do lado de lá do Atlântico terminaram a sessão sem tendência definida, num dia em que foram conhecidas as atas da reunião de janeiro da Fed e em antecipação das contas da Nvidia.
Os principais índices em Wall Street encerraram a sessão desta quarta-feira mistos, depois de terem negociado grande parte da sessão em terreno negativo. Os investidores aguardam ansiosamente os resultados da "AI-darling" - como lhe chamou a Reuters - a Nvidia, que poderá fomentar um novo "rally" das tecnológicas, ou acentuar ainda mais as perdas.
Ainda a centrar atenções esteve a divulgação das atas da reunião de janeiro da Reserva Federal, em que o banco central optou por deixar as taxas de juro inalteradas. A maioria dos responsáveis da Fed alertou nesse encontro para os riscos de um corte das taxas de juro de referência demasiado cedo, que superam os de manter os juros elevados durante demasiado tempo.
As minutas dão também conta de que os decisores da Fed se mantêm atentos à trajetória da inflação e alguns membros mostraram preocupação de que o progresso no combate à elevada inflação poderá estagnar. Ficou também evidente a "incerteza" sobre quando se devem iniciar os primeiros cortes de juros.
A mensagem foi em linha com o que tem sido entendido pelo mercado. Os "traders" apontam agora para que a primeira redução das taxas diretoras apenas aconteça a partir de junho. No início do ano as previsões indicavam maio como o mês decisivo.
O S&P 500, referência para a região, avançou 0,13% para 4.981,80 pontos, o industrial Dow Jones somou igualmente 0,13% para 38.612,24 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,32% para 15.580,87 pontos.
A Nvidia desvalorizou 2,85%, depois de ter registado ontem a maior queda diária desde maio, numa altura em que os investidores estão expectantes para saber se os resultados da empresa justificam a sua elevada avaliação.
O rácio "price-to-earnings" - que revela a relação entre a cotação e os lucros por ação e que permite aferir se os títulos da empresa estão baratos ou caros face aos resultados líquidos - da Nvidia está em 32, um valor considerado elevado.
O frenesim relativamente aos títulos de inteligência artificial levou, inclusive, a fabricante de "chips" a ultrapassar a Tesla como a cotada mais transacionada em Wall Street.
Os investidores esperam que as receitas do quarto trimestre tripliquem, motivadas por uma procura robusta por "chips" que têm dominado o mercado da inteligência artificial.
"[A Nvidia] tem fomentado o alvoroço e o entusiasmo em torno da inteligência artificial e, claro, a 'AI-darling' na sala é a Nvidia", afirma à Reuters Jason Ware, "chief investment officer" do Albion Financial Group.
"Os mercados estão a olhar para a Nvidia com alguma ansiedade, dado que temos um mercado que se tem saído tão bem e para o manter a curto prazo talvez precisemos de ver bons resultados do líder e esse líder é a Nvidia", completou.
Ainda a centrar atenções esteve a divulgação das atas da reunião de janeiro da Reserva Federal, em que o banco central optou por deixar as taxas de juro inalteradas. A maioria dos responsáveis da Fed alertou nesse encontro para os riscos de um corte das taxas de juro de referência demasiado cedo, que superam os de manter os juros elevados durante demasiado tempo.
A mensagem foi em linha com o que tem sido entendido pelo mercado. Os "traders" apontam agora para que a primeira redução das taxas diretoras apenas aconteça a partir de junho. No início do ano as previsões indicavam maio como o mês decisivo.
O S&P 500, referência para a região, avançou 0,13% para 4.981,80 pontos, o industrial Dow Jones somou igualmente 0,13% para 38.612,24 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,32% para 15.580,87 pontos.
A Nvidia desvalorizou 2,85%, depois de ter registado ontem a maior queda diária desde maio, numa altura em que os investidores estão expectantes para saber se os resultados da empresa justificam a sua elevada avaliação.
O rácio "price-to-earnings" - que revela a relação entre a cotação e os lucros por ação e que permite aferir se os títulos da empresa estão baratos ou caros face aos resultados líquidos - da Nvidia está em 32, um valor considerado elevado.
O frenesim relativamente aos títulos de inteligência artificial levou, inclusive, a fabricante de "chips" a ultrapassar a Tesla como a cotada mais transacionada em Wall Street.
Os investidores esperam que as receitas do quarto trimestre tripliquem, motivadas por uma procura robusta por "chips" que têm dominado o mercado da inteligência artificial.
"[A Nvidia] tem fomentado o alvoroço e o entusiasmo em torno da inteligência artificial e, claro, a 'AI-darling' na sala é a Nvidia", afirma à Reuters Jason Ware, "chief investment officer" do Albion Financial Group.
"Os mercados estão a olhar para a Nvidia com alguma ansiedade, dado que temos um mercado que se tem saído tão bem e para o manter a curto prazo talvez precisemos de ver bons resultados do líder e esse líder é a Nvidia", completou.