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Acordo na Alemanha dá ganhos à bolsa nacional

As acções do BCP, Galp Energia e Jerónimo Martins são as que mais impulsionam a bolsa portuguesa.

Pedro Catarino/CM
03 de Julho de 2018 às 08:16
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A bolsa nacional abriu em alta, a recuperar da desvalorização da véspera, seguindo o desempenho das praças europeias que estão a beneficiar com o acordo alcançado no Governo alemão que evita para já uma crise política na maior economia europeia.

 

Horst Seehofer (CSU), ministro alemão do Interior que no domingo ameaçou demitir-se do governo alemão devido às divergências face à sua parceira de coligação, Angela Merkel (CDU), relativamente à política em matéria de imigração e regras de asilo, anunciou ontem à noite que ambas as partes chegaram a acordo

 

O PSI-20 avança 0,64% para 5.523,19 pontos, com 13 cotadas em alta, três em queda e duas sem variação.

 

As cotadas que ontem mais penalizaram o índice português são as que hoje mais contribuem para a subida. É o caso do Banco Comercial Português (+0,75% para 0,2561 euros) e também da Galp Energia (+0,86% para 16,35 euros).

A Jerónimo Martins recupera de mínimos de dois anos e sobe 0,42% para 12,085 euros. OS CTT valorizam 0,42% para 2,902 euros depois de ontem terem cedido mais de 3% em reacção a uma nota de "research" negativa do Jefferies. O banco de investimento cortou a avaliação dos CTT de 3,35 euros para 3,00 euros, um corte superior a 10%.

 

O sector energético está todo em alta, com a EDP a valorizar 0,73% para 3,435 euros e a EDP Renováveis a ganhar 0,56% para 8,965 euros, depois de ontem ter tocado em máximos históricos nos 9 euros por acção, uma cotação que se encontra já 23% acima do preço da OPA da China Three Gorges.

 

A REN valoriza 0,58% para 2,448 euros, depois de ontem ter anunciado que celebrou um contrato para vender o negócio de gás de petróleo liquefeito (GPL) à Energyco, sem precisar o valor. Por outro lado, a ERSE deu parecer favorável aos primeiros cinco anos do plano de investimento da rede de transporte de electricidade apresentado pela REN (máximo de 474 milhões de euros em cinco anos).

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