Notícia
Ações do Deutsche Bank tombam 12%. Preço dos CDS regressa a 2018
As ações caem mais de 12%. Por sua vez, os "credit default swaps" (CDS) negoceiam em máximos de 2018.
As ações do Deutsche Bank seguem a cair 12,32% para 8,19 euros, numa altura em que os "credit default swaps" (CDS) relativos à dívida sénior da instituição alcançam máximos de 2018, com as preocupações sobre a estabilidade da banca europeia bem presentes.
Os CDS funcionam como uma espécie de seguro contra "defaults", pelo que o agravamento do prémio sinaliza o maior risco atribuído pelo mercado.
"A onda de incerteza após uma vaga de falências bancárias nos EUA, a aquisição do Credit Suisse pelo UBS e as preocupações crescentes sobre o espectro iminente de uma crise estão a impulsionar o 'spread' dos 'credit default swap', o que, por sua vez, está a alimentar uma venda forte de ações do Deutsche Bank", justifica a XTB.
Paralelamente, uma linha de obrigações subordinadas "tier 1" com maturidade até 2028, da instituição alemã, alcançou o valor facial, ou seja o preço original colocado pelo emitente, depois de o banco ter inesperadamente anunciado que irá reembolsar a dívida mais cedo.
Além dos títulos do banco alemão, as ações de outras instituições com crédito concedido a empresas deslizam. São exemplo as ações do Commerzbank, que derrapam 9%, e do Société Générale - que caem 7%.
A compra do Credit Suisse pelo UBS tem agitado o mercado, numa altura de inflação elevada e de subida das taxas de juro.
Este movimento ocorre após a banca norte-americana ter registado perdas esta quinta-feira, mesmo depois de a secretária do Tesouro, Janet Yellen, ter afirmado que está disposta a proteger os depósitos, se tal for necessário.
(Notícia atualizada às 11:03).
Os CDS funcionam como uma espécie de seguro contra "defaults", pelo que o agravamento do prémio sinaliza o maior risco atribuído pelo mercado.
Paralelamente, uma linha de obrigações subordinadas "tier 1" com maturidade até 2028, da instituição alemã, alcançou o valor facial, ou seja o preço original colocado pelo emitente, depois de o banco ter inesperadamente anunciado que irá reembolsar a dívida mais cedo.
Além dos títulos do banco alemão, as ações de outras instituições com crédito concedido a empresas deslizam. São exemplo as ações do Commerzbank, que derrapam 9%, e do Société Générale - que caem 7%.
A compra do Credit Suisse pelo UBS tem agitado o mercado, numa altura de inflação elevada e de subida das taxas de juro.
Este movimento ocorre após a banca norte-americana ter registado perdas esta quinta-feira, mesmo depois de a secretária do Tesouro, Janet Yellen, ter afirmado que está disposta a proteger os depósitos, se tal for necessário.
(Notícia atualizada às 11:03).