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Acções europeias recuam com política monetária a pressionar

Perspectivas para a política monetária dos EUA e Reino Unido pressionam acções europeias.

07 de Agosto de 2013 às 13:52
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As acções europeias estão a desvalorizar numa sessão marcada pelas declarações do presidente do Banco de Inglaterra e depois de membros da Fed norte-americana se terem pronunciado acerca da retirada de estímulos à economia.

 

O índice de referência para as empresas europeias, o Dow Jones Stoxx 600, recua 0,24% para 302,76 pontos. O sector automóvel desce 0,99% e é dos que mais perde território, enquanto as cotadas do sector da electricidade avançam 0,8%.

 

Em destaque estão os títulos do Natixis. O banco desvaloriza 4,2% para 3,78 euros após ter apresentado uma quebra de 29% dos lucros no primeiro semestre, registando assim a maior perda bolsista dos últimos dois meses. O banco teve de registar uma imparidade de 20 milhões de euros no segundo trimestre.

 

Os títulos da Randgold Resources estão a perder 2,55% para 4.315 pence após ter divulgado uma deterioração homóloga dos lucros de 61%. A notícia pressionou os títulos do sector, levando o sector das empresas de matérias-primas representadas no Stoxx 600 a perder 0,33%.

 

O Banco de Inglaterra (BOE) fez história nesta quarta-feira ao associar a evolução da política monetária a um indicador económico. A instituição disse, sem que isso represente um compromisso, que vai procurar não aumentar a taxa de juro de referência enquanto a taxa de desemprego não recuar aquém dos 7%.

 

A indicação foi dada por Mark Carney na primeira conferência de imprensa desde que assumiu funções no BOE. A instituição prevê que a taxa de desemprego, actualmente nos 7,8%, só regressará abaixo do nível apontado em 2016. A indicação avançada pelo banqueiro foi lida como um sinal de que a recuperação da economia do Reino Unido será lenta.

 

Nos EUA, dois membros da Comissão de Operações em Mercado Aberto (FOMC) pronunciaram-se sobre um eventual início da retirada dos estímulos à economia em termos favoráveis. Charles Evans, da Fed de Chicago e que costuma ser favorável à política de estímulos, afirmou que não exclui que se reduza o montante das compras em Setembro. Richard Fisher, de Dallas, é um dos maiores críticos da política de estímulos e acredita que os responsáveis da Fed estão próximos da retirada dos estímulos.

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