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Acções de telecomunicações lideram queda na abertura da BVLP (act.)
A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) abriu a sessão a perder, arrastada pelas empresas de telecomunicações. O PSI20 recuava 0,71% e o PSI30 desvalorizava 0,59%, com a Telecel Vodafone a desvalorizar mais de 3%.
O índice referência da Bolsa nacional, o PSI20, abriu a marcar 8.618,61 pontos, e o PSI30 iniciou abaixo dos 4.000 pontos, a negociar nos 3.978,65 pontos. O Euro Stoxx 50 recuava 0,18% para os 4.089,76 pontos, influenciado pela revisão em baixa das vendas trimestrais por parte da norte-americana JDS Uniphase e pela holandesa Royal Philips.
A Telecel Vodafone abriu a última sessão da semana recuar 3,13% para os 9,30 euros (1.864 escudos), em linha com a tendência demonstrada nas últimas sessões pela «casa-mãe», a britânica Vodafone.
A Portugal Telecom (PT) [PLTM] iniciou a cair 2,44% para os 8,40 euros (1.684 escudos), enquanto a «dotcom» do Grupo Sonae [SNC], detentora de uma posição na Optimus, desvalorizava 1,43% para negociar nos 3,45 euros (692 escudos).
A Teixeira Duarte [TXDE] abriu a perder 1,69% para cotar nos 1,16 euros (233 escudos), depois da Bloomberg ter noticiado, citando fontes não identificadas, que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] irão conceder à segunda maior construtora nacional um empréstimo para financiar a totalidade da aquisição dos 10,049% que o Estado ainda detém na Cimpor [CIMP].
O maior banco nacional recuava 0,45% para os 4,45 euros (892 escudos) e a Cimpor avançava 0,41% para negociar nos 24,45 euros (4.902 escudos).
A Portucel [PTCL] abriu a ganhar 3,96% para os 1,05 euros (211 escudos), depois das acções da Ence terem sido suspensas na Bolsa de Madrid, à espera da divulgação de facto relevante, que deverá anunciar o consórcio vencedor da privatização de uma parcela da papeleira espanhola.
A Sonae [SON] valorizava 4,35% para os 0,96 euros (192 escudos), no dia em que o «Diário Económico» noticiou que o grupo de Belmiro de Azevedo deverá ficar de fora na compra da participação de 24,99% na Ence que o Estado espanhol está a privatizar, citando fonte da «holding» estatal SEPI, dizendo que a proposta do grupo nacional é «claramente pior valorizada no ponto de vista do plano industrial».