Notícia
Acções da Impresa afundam mais de 13% após resultados “decepcionantes”
As acções da dona da SIC já tocaram em mínimos de Agosto, depois de a empresa ter anunciado resultados que os analistas consideram "decepcionantes".
As acções da Impresa estão a afundar na bolsa de Lisboa, depois de a dona da SIC ter apresentado resultados que ficaram aquém do esperado pelos analistas.
Os títulos descem 8,44% para 20,6 cêntimos, depois de terem chegado a desvalorizar um máximo de 13,33% para 19,5 cêntimos, o valor mais baixo desde 29 de Agosto.
Só nas primeiras horas de negociação já trocaram de mãos mais de 668 mil acções da Impresa, quando a média diária dos últimos seis meses não vai além de 183.235.
Ontem, após o fecho do mercado, a dona da SIC anunciou que fechou os primeiros nove meses do ano com prejuízos de 585 mil euros, um resultado que compara com lucros de 1 milhão de euros registados no mesmo período do ano passado.
De acordo com o comunicado enviado à CMVM, o resultado foi penalizado pelos custos de reestruturação, processo que começou a ser implementado no final de 2015, no valor de cerca de 1 milhão de euros.
Considerando apenas o terceiro trimestre, o grupo de media registou prejuízos de 1,8 milhões de euros, um valor que compara com os lucros de 416 mil euros alcançadas em igual período do ano passado. No período entre Janeiro e Setembro, as receitas totais recuaram 8,9% para 149,8 milhões de euros.
Os resultados ficaram abaixo do esperado pelos analistas, que consideram os números "decepcionantes".
Os dados "revelam resultados operacionais mais fracos e aumentam as preocupações em relação à geração de cash flow", sublinha o BPI numa nota de análise divulgada esta quarta-feira. "Os números foram decepcionantes em todos os segmentos, mas o impacto deve ser mitigada se a Impresa apresentar um quarto trimestre sólido".
Os analistas do BPI destacam que as receitas ficaram 9% abaixo do esperado enquanto o EBITDA ficou 92% aquém das estimativas.
Na nota de "resarch", a unidade de investimento do BPI informa ainda que, apesar de o terceiro trimestre ser o mais pequeno, os "desvios consideráveis" em relação às suas estimativas, vão obrigar o banco a rever os números para o conjunto do ano, depois da conference call com analistas agendada para esta quarta-feira.
Também para o CaixaBI, as receitas, o EBITDA e o resultado líquido ficaram abaixo do esperado, "devido a uma performance das receitas de publicidade da televisão muito abaixo do previsto".
"O total de receitas ficou abaixo das nossas expectativas sobretudo devido ao comportamento das receitas de publicidade de televisão: antecipávamos um crescimento de 4,5% no terceiro trimestre e as receitas diminuíram mais de 8%, o que significa que a Impresa perdeu quota de mercado", pode ler-se na nota de "research".
"As receitas de multimédia também registaram uma queda superior ao esperado: as nossas estimativas apontavam para uma diminuição de 30%, tendo-se verificado uma queda de quase 50%".
Desde o início do ano, as acções da Impresa acumulam uma desvalorização de 56,5%.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
Os títulos descem 8,44% para 20,6 cêntimos, depois de terem chegado a desvalorizar um máximo de 13,33% para 19,5 cêntimos, o valor mais baixo desde 29 de Agosto.
Só nas primeiras horas de negociação já trocaram de mãos mais de 668 mil acções da Impresa, quando a média diária dos últimos seis meses não vai além de 183.235.
Ontem, após o fecho do mercado, a dona da SIC anunciou que fechou os primeiros nove meses do ano com prejuízos de 585 mil euros, um resultado que compara com lucros de 1 milhão de euros registados no mesmo período do ano passado.
De acordo com o comunicado enviado à CMVM, o resultado foi penalizado pelos custos de reestruturação, processo que começou a ser implementado no final de 2015, no valor de cerca de 1 milhão de euros.
Considerando apenas o terceiro trimestre, o grupo de media registou prejuízos de 1,8 milhões de euros, um valor que compara com os lucros de 416 mil euros alcançadas em igual período do ano passado. No período entre Janeiro e Setembro, as receitas totais recuaram 8,9% para 149,8 milhões de euros.
Os resultados ficaram abaixo do esperado pelos analistas, que consideram os números "decepcionantes".
Os dados "revelam resultados operacionais mais fracos e aumentam as preocupações em relação à geração de cash flow", sublinha o BPI numa nota de análise divulgada esta quarta-feira. "Os números foram decepcionantes em todos os segmentos, mas o impacto deve ser mitigada se a Impresa apresentar um quarto trimestre sólido".
Os analistas do BPI destacam que as receitas ficaram 9% abaixo do esperado enquanto o EBITDA ficou 92% aquém das estimativas.
Na nota de "resarch", a unidade de investimento do BPI informa ainda que, apesar de o terceiro trimestre ser o mais pequeno, os "desvios consideráveis" em relação às suas estimativas, vão obrigar o banco a rever os números para o conjunto do ano, depois da conference call com analistas agendada para esta quarta-feira.
Também para o CaixaBI, as receitas, o EBITDA e o resultado líquido ficaram abaixo do esperado, "devido a uma performance das receitas de publicidade da televisão muito abaixo do previsto".
"O total de receitas ficou abaixo das nossas expectativas sobretudo devido ao comportamento das receitas de publicidade de televisão: antecipávamos um crescimento de 4,5% no terceiro trimestre e as receitas diminuíram mais de 8%, o que significa que a Impresa perdeu quota de mercado", pode ler-se na nota de "research".
Desde o início do ano, as acções da Impresa acumulam uma desvalorização de 56,5%.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.