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Abertura dos mercados: Fed e resultados na mira dos investidores

Os investidores vão estar atentos ao comunicado da Fed para tentarem perceber se há novas pistas sobre a data da subida da taxa de juro. Os resultados continuarão também a marcar o dia. Além disso, em destaque esta manhã está a decisão do Rei saudita de alterar o seu príncipe herdeiro.

Bloomberg
29 de Abril de 2015 às 08:29
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O encontro da Reserva Federal do Estados Unidos da América vai captar a atenção dos investidores esta quarta-feira, 29 de Abril. Depois de na última reunião, a 18 de Março, os membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) da Fed terem indicado que a subida da taxa de juro em Abril "permanece improvável", os investidores vão estar atentos ao comunicado publicado hoje no fim da reunião para tentarem perceber qual será a data da subida da taxa de juro por parte da autoridade monetária norte-americana.

 

Este encontro dominou a sessão na Ásia, tendo as acções sido pressionadas pela especulação que a Fed vai manter as taxas de juro próximas de zero por mais tempo. O MSCI Ásia Pacífico, excluindo o Japão, caiu 0,6%. A praça japonesa está encerrada por ser feriado no país.

 

A expectativa em relação à decisão da Fed pressionou também a evolução do dólar. Segundo a Bloomberg, a moeda norte-americana aproximou-se já hoje de um mínimo de dois meses ainda que, por esta altura esteja a ganhar terreno face ao euro. O euro cede 0,09% para 1,0972 dólares.

 

Os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate desce 0,26% para 56,91 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte cede 0,22% para 64,50 dólares por barril. Este comportamento do petróleo tem lugar antes de ser divulgados os dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos. Um inquérito da Bloomberg antecipa que as reservas nos EUA tenham crescido 3,3 milhões de barris na semana passada.

 

Na agenda dos investidores vai estar também a apresentação de resultados de algumas empresas nacionais e estrangeiras. Em Espanha, o BBVA já apresentou esta manhã os seus números. No primeiro trimestre, obteve lucros líquidos de 1.536 milhões de euros, o que representa um crescimento de 146% face aos primeiros três meses de 2014, de acordo com o Expansión.

 

Por cá, o BPI vai também apresentar resultados. Além disso, decorre hoje a assembleia-geral de accionistas. Na assembleia será votada a desblindagem de estatutos, que constitui condição de sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) do grupo catalão La Caixa.

 

A Jerónimo Martins vai também apresentar os seus números e a Portucel, antes da abertura do mercado nacional, revelou que os seus lucros aumentam 2,3% no primeiro trimestre e superam previsões dos analistas.

 

A marcar a imprensa internacional nesta manhã está também a Arábia Saudita. De acordo com o Wall Street Journal, o Rei saudita Salman bin Abdulaziz procedeu a alterações na sua linha de sucessão. O até aqui príncipe herdeiro Muqrin bin Abdulaziz, seu meio irmão, foi substituído pelo príncipe Mohammed bin Nayef al-Saud . Este último é sobrinho do rei. Além disso, o príncipe Mohammed bin Salman, filho do rei, foi colocado em segundo lugar na linha de sucessão ao trono – a seguir a Mohammed bin Nayef al-Saud.

 

No Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita houve também alterações. O novo ministro é Adel al-Jubeir, até embaixador nos Estados Unidos. O Financial Times acrescenta que houve mais alterações no reino. Adel Faqih até aqui ministro do Trabalho passa a ser ministro da Economia e Planeamento. E Khalid al-Falih, até aqui CEO da petrolífera estatal Aramco, foi nomeado ministro da saúde e "chairman" da Aramco.

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