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A semana em oito gráficos: Petróleo afunda na segunda semana de ganhos nas bolsas

As bolsas do Velho Continente registaram uma subida no acumulado da semana, embora pressionadas pelo sector na energia na sexta-feira, o que ditou menores ganhos nos índices.

Bolsas europeias sobem na semana

Bolsas europeias sobem na semana
As bolsas do Velho Continente tiveram um saldo semanal positivo, mas as perdas na sessão de sexta-feira reduziram os ganhos acumulados. A penalizar esteve a perspectiva de uma nova subida dos juros por parte da Fed, numa altura em que a economia mundial dá sinais de abrandamento. O sector da energia foi o que mais pressionou, devido à queda das cotações do petróleo, e os receios em torno do orçamento de Itália também contribuíram para a pressão. A impedir uma descida semanal estiveram os bons dados sobre o crescimento no Reino Unido e os resultados das eleições intercalares nos Estados Unidos, em que os democratas recuperaram a maioria na Câmara dos Representantes e os republicanos reforçaram o seu controlo do Senado.

PSI-20 avança 0,82% no acumulado de segunda a sexta-feira

PSI-20 avança 0,82% no acumulado de segunda a sexta-feira
O índice de referência nacional somou 0,82% no cômputo da semana, reduzindo para 6,82% a sua perda no acumulado do ano. Apesar das quedas de sexta-feira, a praça lisboeta conseguiu um saldo semanal positivo, sustentada sobretudo pela Pharol e BCP.

Pharol lidera subidas na praça lisboeta

Pharol lidera subidas na praça lisboeta
A Pharol foi a cotada do PSI-20 que mais valorizou esta semana, com um ganho de 11,37%. Na sexta-feira, a operadora teve um maior impulso devido ao facto de na véspera, ao final do dia, ter sido noticiado que a cotada já avançou com a acção principal contra a Oi, fazendo um pedido de indemnização de 2 mil milhões de euros.

Siemens sustenta bom desempenho do Stoxx600

Siemens sustenta bom desempenho do Stoxx600
A alemã Siemens foi a cotada do índice de referência europeu Stoxx600 que mais subiu no agregado da semana, ao somar 23,41%. A empresa foi impulsionada pelo lucro de 559 milhões de euros no seu quarto trimestre fiscal, encerrado em Setembro. A Siemens Portugal, recorde-se, anunciou esta semana que vai investir mais de 20 milhões em digitalização até 2020 e criar 400 postos de trabalho.

TripAdvisor ganha com resultados trimestrais

TripAdvisor ganha com resultados trimestrais
A TripAdvisor, que detém o popular website de viagens com o mesmo nome, somou 19,93% esta semana, tendo sido o título do Standard & Poor’s 500 que mais valorizou, contribuindo para o ganho agregado de 2,15% do índice esta semana. A sustentar a cotada estiveram os resultados do terceiro trimestre, que foram impulsionados pelo crescimento da actividade não ligada aos hotéis.

Dólar beneficia de estatuto de valor-refúgio

Dólar beneficia de estatuto de valor-refúgio
A nota verde negociou em alta no acumulado da semana, face à generalidade das principais congéneres, impulsionada pelo estatuto de activo-refúgio, numa altura em que os investidores se mostram preocupados com a desaceleração do crescimento na China, com a queda dos preços do petróleo e com o braço-de-ferro entre Itália e a Comissão Europeia relativamente às metas do défice do governo transalpino no Orçamento para 2019.

Crude em Nova Iorque regista mais longo ciclo de perdas de sempre

Crude em Nova Iorque regista mais longo ciclo de perdas de sempre
As cotações do “ouro negro” perderam terreno na semana e o crude negociado no mercado nova-iorquino está em “bear market” desde quinta-feira, já que cai mais de 20% desde o último máximo, atingido a 3 de Outubro. O West Texas Intermediate para entrega em Dezembro marcou na sexta-feira a 10.ª sessão consecutiva em queda, naquela que foi a mais longa série de descidas de sempre para o WTI. Também o Brent do Mar do Norte – que é negociado em Londres e serve de referência às importações portuguesas – seguiu no vermelho. A contribuir para a depreciação desta matéria-prima está o aumento da oferta e os receios de uma desaceleração do crescimento económico.

Juros da dívida italiana aumentam

Juros da dívida italiana aumentam
Os investidores têm procurado refúgio nas obrigações alemãs (bunds), levando os juros das obrigações alemãs a 10 anos a descerem 2,2 pontos base para 0,406%. Em sentido contrário estiveram as "yields" das obrigações italianas, numa altura em que o país continua a centrar as atenções dos investidores e a suscitar alguns receios. As previsões da Comissão Europeia aprofundam as diferenças com Itália e isso continua a ser um facto de instabilidade, dado não ter havido um recuo, por parte do governo transalpino, no objectivo do défice para 2019 inscrito na sua proposta de Orçamento – que foi "chumbada" por Bruxelas. Essa tendência acabou por se estender à maioria dos juros soberanos da periferia do euro.
10 de Novembro de 2018 às 09:30
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A praça lisboeta e os restantes mercados accionistas europeus valorizaram no acumulado das últimas cinco sessões.

 

A motivar o optimismo dos investidores estiveram os resultados das eleições intercalares nos EUA, já que um poder dividido (os democratas recuperaram a maioria na Câmara dos Representantes e os republicanos seguraram o controlo no Senado) agrada aos investidores. Também os bons dados económicos no Reino Unido ajudaram à tendência.

 

No entanto, houve factores de pressão no final da semana, o que fez com que os ganhos dos mercados accionistas fossem menos pronunciados. Um deles foi a perspectiva de uma nova subida dos juros por parte da Fed, numa altura em que a economia mundial dá sinais de abrandamento.

 

Os receios em torno do Orçamento de Itália, que mantém um braço-de-ferro com Bruxelas devido às metas do défice, também contribuíram para a pressão.

 

Nos restantes mercados, destaque para a queda do petróleo, que nos Estados Unidos entrou em "bear market". O crude de referência dos EUA, negociado no mercado nova-iorquino, marcou na sexta-feira a 10.ª sessão consecutiva de perdas, o maior ciclo de descidas de sempre.

 

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