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A semana em oito gráficos: Petróleo afunda na segunda semana de ganhos nas bolsas
As bolsas do Velho Continente registaram uma subida no acumulado da semana, embora pressionadas pelo sector na energia na sexta-feira, o que ditou menores ganhos nos índices.
Bolsas europeias sobem na semana
PSI-20 avança 0,82% no acumulado de segunda a sexta-feira
Pharol lidera subidas na praça lisboeta
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Dólar beneficia de estatuto de valor-refúgio
Crude em Nova Iorque regista mais longo ciclo de perdas de sempre
Juros da dívida italiana aumentam
A praça lisboeta e os restantes mercados accionistas europeus valorizaram no acumulado das últimas cinco sessões.
A motivar o optimismo dos investidores estiveram os resultados das eleições intercalares nos EUA, já que um poder dividido (os democratas recuperaram a maioria na Câmara dos Representantes e os republicanos seguraram o controlo no Senado) agrada aos investidores. Também os bons dados económicos no Reino Unido ajudaram à tendência.
No entanto, houve factores de pressão no final da semana, o que fez com que os ganhos dos mercados accionistas fossem menos pronunciados. Um deles foi a perspectiva de uma nova subida dos juros por parte da Fed, numa altura em que a economia mundial dá sinais de abrandamento.
Os receios em torno do Orçamento de Itália, que mantém um braço-de-ferro com Bruxelas devido às metas do défice, também contribuíram para a pressão.
Nos restantes mercados, destaque para a queda do petróleo, que nos Estados Unidos entrou em "bear market". O crude de referência dos EUA, negociado no mercado nova-iorquino, marcou na sexta-feira a 10.ª sessão consecutiva de perdas, o maior ciclo de descidas de sempre.