Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

A semana em oito gráficos: Bolsas europeias recuperam com alívio de tensões políticas e comerciais

As bolsas do Velho Continente recuperaram terreno esta semana, num contexto de acalmia da instabilidade política que se viveu em Espanha e na Alemanha. Em terreno negativo ficou apenas o índice britânico, à conta dos receios em torno do Brexit.

Bolsas do Velho Continente capitalizam novo optimismo

Bolsas do Velho Continente capitalizam novo optimismo
As principais praças da Europa Ocidental conseguiram superar os receios em torno das tensões comerciais EUA-União Europeia, o que ajudou ao optimismo. O espanhol Ibex liderou os ganhos, seguido pelo alemão DAX, com ambos os índices bolsistas a tirarem partido da estabilização política em Espanha e na Alemanha. O único índice que não conseguiu um saldo semanal positivo foi o britânico FTSE, que cedeu 0,25%, numa altura em que subsistem divergências profundas na negociação do Brexit.

PSI-20 sobe 1,29% na semana

PSI-20 sobe 1,29% na semana
O índice de referência nacional somou 1,29% no cômputo da semana, elevando para 3,92% a sua subida no acumulado do ano. A praça lisboeta foi sustentada sobretudo pela Jerónimo Martins, sector do papel e Ibersol, esta última animada pelo anúncio de um aumento de capital. A que mais subiu no acumulado entre segunda e sexta-feira foi a Mota-Engil.

Mota-Engil lidera subidas na praça lisboeta

Mota-Engil lidera subidas na praça lisboeta
A Mota-Engil valorizou mais de 5% na semana, com a construtora a ser impulsionada pelo anúncio de que ganhou contratos de 138 milhões de euros no Uganda e também que a CaixaBI melhorou a recomendação e o preço-alvo da cotada. O pior desempenho da semana coube aos CTT e um dos factores de pressão foi o corte da sua avaliação por parte do banco de investimento Jefferies.

RWE impulsiona desempenho do Stoxx600

RWE impulsiona desempenho do Stoxx600
A energética alemã RWE foi a cotada que mais sustentou esta semana o índice de referência europeu Stoxx600, ao somar 12,98%. A fornecedora de electricidade e gás natural esteve a ser sobretudo animada pelo bom desempenho do sector das “utilities” na Europa. O Stoxx600 ganhou, no cômputo dos cinco dias, 0,64%.

Biogen anima S&P 500

Biogen anima S&P 500
A biotecnológica norte-americana Biogen avançou 18,34 esta semana, tendo sido a cotada do Standard & Poor’s 500 que mais subiu, contribuindo para o ganho agregado de 1,51% do índice – numa semana que foi mais curta, já que na quarta-feira as bolsas estiveram encerradas para comemoração do Dia da Independência. O medicamento BAN2401, que a Biogen e a sua parceira japonesa Eisai estão a desenvolver contra o Alzheimer, teve resultados positivos num teste clínico, o que fez aumentar a expectativa de tratamento para esta doença.

Tensão comercial impulsiona euro

Tensão comercial impulsiona euro
O euro valorizou contra o dólar pela terceira semana consecutiva, beneficiando dos indicadores económicos favoráveis conhecidos na Alemanha e também do receio dos investidores quanto ao impacto da disputa comercial em curso para a maior economia mundial e, como consequência, para a divisa norte-americana.

Cobre afunda com tensões comerciais

Cobre afunda com tensões comerciais
O metal laranja perdeu mais de 4% na semana, elevando para mais de mil dólares a desvalorização acumulada no último mês. Foi a maior queda semanal desde 2015. A pressionar o metal industrial continuam a estar as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Já o ouro registou uma pequena valorização com a evolução positiva dos salários nos EUA a dar força à Fed para prosseguir o rumo de subida dos juros.

Juros da Itália sobem e dos EUA descem

Juros da Itália sobem e dos EUA descem
A taxa de juro associada aos títulos de dívida soberana italiana aumentou mais de 3,5% numa semana em que o apetite dos investidores pela dívida pública transalpina continua a ser testado depois das fortes subidas dos juros verificadas em Maio.
  • ...

A bolsa nacional avançou 1,29 esta semana, elevando para perto de 4% o ganho desde o início do ano.

 

As cotadas com melhor performance no PSI-20 foram a Mota-Engil, F. Ramada e Nos, sendo que a construtora somou 5,57% impulsionada pelo anúncio de que ganhou contratos de 138 milhões de euros no Uganda e também que a CaixaBI melhorou a recomendação e o preço-alvo da cotada. O pior desempenho da semana foi para os CTT.

 

As restantes bolsas europeias negociaram também, generalizadamente, em alta, perante a expectativa de um entendimento entre os EUA e a União Europeia, sobretudo depois de a chanceler alemã, Angela Merkel, se ter mostrado favorável a conversações com vista à redução das taxas alfandegárias aplicadas à importação de automóveis fabricados nos Estados Unidos.

 

O espanhol Ibex liderou os ganhos do Velho Continente, seguido pelo alemão DAX, com ambos os índices bolsistas a tirarem partido da estabilização política em Espanha e na Alemanha.

 

O único índice que não conseguiu um saldo semanal positivo foi o britânico FTSE, que cedeu 0,25%, numa altura em que subsistem divergências profundas na negociação do Brexit.

 

Entre as cotadas europeias que mais se destacaram pelo lado positivo esteve a energética elamã RWE.

 

Nos EUA, os principais índices tiveram uma performance ligeiramente positiva no acumulado da semana, com a Biogen a sustentar o S&P 500 depois de um medicamento para o Alzheimer ter tido resultados positivos num teste clínico.

 

Já no mercado cambial, o euro continuou a ganhar terreno, sendo a terceira semana consecutiva de ganhos.

 

Nas matérias-primas, o destaque, pela negativa, vai para as perdas de um metal industrial: o cobre – que negoceia já em "bear market".

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio