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BCP escapa a ganhos da banca europeia e penaliza Lisboa

A bolsa lisboeta fechou no vermelho pela segunda sessão, penalizada pelas perdas registadas pelo BCP que teve a maior queda de Abril ao ceder quase 6,5%. Nos e Jerónimo Martins também pressionaram.

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26 de Abril de 2016 às 16:45
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O PSI-20 fechou a sessão desta terça-feira, 26 de Abril, a recuar 0,75% para 5.029,58 pontos, com 10 cotadas a negociar em queda e as restantes oito em alta, naquela que foi a segunda sessão consecutiva a perder valor. Isto num dia em que o sentimento nas principais praças europeias foi misto.

Com uma queda de 6,37% para 0,0382 euros, a maior registada no mês de Abril, o BCP foi a cotada que mais contribuiu para a performance negativa da praça lisboeta, contrariando a tendência europeia numa sessão em que os bancos do Velho Continente registaram uma valorização de 2,48%. Destque para o Santander que valorizou 3,33% para 4,526 euros e para o Deutsche Bank que ganhou 2,27% para 16,44 euros.

O banco liderado por Nuno Amado continua a suscitar desconfiança dos investidores, já depois de na semana passada a assembleia geral do banco ter aprovado a fusão de 75 acções numa só. Sendo que entretanto Nuno Amado disse que só depois de uma alteração na legislação é que a referida fusão poderá avançar.

 

Ainda na banca o BPI acabou o dia a somar 0,28% para 1,088 euros, num momento em que segundo o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, as negociações entre a empresária Isabel dos Santos e o CaixaBank, tendo em vista a resolução do problema relacionado com a excessiva exposição do BPI ao mercado angolano, já foram retomadas.

 

Em queda esteve a Jerónimo Martins que cedeu 0,49% para 14,18 euros, isto no dia em que o CaixaBI revelou estimar que os lucros da retalhista deverão aumentar 10,5% para 72 milhões de euros no primeiro trimestre, beneficiando, entre outros factores, do aumento de vendas quer do Pingo Doce, quer da Biedronka, a filial polaca do grupo.

 

Continuando no sector do retalho, a Sonae recuou 0,81% para 0,981 euros.

Também a penalizar a praça lisboeta esteve a Nos que desvalorizou 1,38% para 6,088 euros. Ainda no sector das telecomunicações, a Pharol contrariou a tendência predominante com uma subida de 1,42% para 0,143 euros.

No sector energético o sentimento foi também misto, com a EDP Renováveis a perder 0,26% para 6,782 euros e a EDP a ganhar 0,29% para 3,085 euros. Já a Galp Energia, que avançou 0,88% para 12 euros por acção, contribuiu para que as perdas do PSI-20 na sessão não fossem tão acentuadas. 

Destaque pela negativa ainda para a Mota-Engil que desvalorizou 1,55% para 1,781 euros no dia em que a construtora anunciou a contratação de 135 colaboradores depois de a Manvia, uma empresa do grupo, ter vencido um concurso contratual da Águas do Algarve. 

Por fim, os CTT apreciaram 1,45% para 8,095 euros.

(Notícia actualizada às 16:59 com mais informações)

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