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Produção industrial na China penaliza Wall Street

Queda das bolsas norte-americanas replica o movimento de correcção registado nas principais praças mundiais, com as asiáticas a serem as mais castigadas, já que o Nikkei fechou a sessão a perder mais de 7%.

23 de Maio de 2013 às 14:52
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As bolsas norte-americanas negoceiam em terreno negativo, penalizadas pela queda da produção industrial na China, que gerou nos investidores um receio de abrandamento económico a nível global.

 

O Dow Jones cede 0,63% para 15.211,1 pontos, o Nasdaq recua 0,89% para 3.432,53 pontos e o S&P500 cede 0,88% para 1.640,75 pontos.  

 

As bolsas asiáticas foram as mais castigadas com a contracção da produção industrial chinesa, pela primeira vez em sete meses. O Nikkei, que tem vindo a fixar máximos anuais nas últimas sessões, fechou a cair 7,32%, na perda mais pronunciada desde o sismo e tsunami de 11 de Março de 2011.   As bolsas europeias, que também têm vindo a atingir máximos, marcam perdas em redor de 2%.

 

Já ontem Wall Street tinha fechado em queda, com as palavras de Ben Bernanke a penalizarem o sentimento dos investidores, já que o presidente da Reserva Federal abriu a porta a um alívio nos estímulos monetários à economia norte-americana.

 

Os dados da China e as palavras de Bernanke geraram nos investidores um receio de abrandamento económico global, que está então a provocar perdas acentuadas nos mercados accionistas, num movimento que representa também uma correcção face às subidas das últimas semanas.

 

Depois dos mercados terem atingido “níveis tão elevados, qualquer razão para obter mais-valias pode provocar um movimento de correcção e é isso que temos assistido nas últimas 24 horas”, afirmou um gestor de activos à Bloomberg.

 

O sector financeiro é dos mais penalizado, com as acções da Morgan Stanley e Bank of America a cederem cerca de 2%. A Ford desvaloriza 1,6% depois de ter anunciado o fecho da fábrica na Austrália em 2016. A Apple cai 1% depois da Samsung ter anunciado que vende 10 milhões de unidades do Galaxy S4, apenas um mês após o lançamento.

 

Em sentido contrário, a Hewlett-Packard dispara 8,38% depois de ter anunciado resultados que superaram as previsões dos analistas. 

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