Notícia
IMF – Zloty atingiu mínimos de três meses face ao euro
Governador do banco central da Polónia não antevê subida das taxas de juro para breve; Eur/Usd comprova falsa correção e testa níveis abaixo dos $1.2300; Crude cai com os EUA atingir novos máximos de produção; Ouro recua após alívio de tensão entre Coreia do Norte e EUA.
12 de Março de 2018 às 09:52
Governador do banco central da Polónia não antevê subida das taxas de juro para breve O Eur/Pln chegou a valores de dezembro nos 4.2156 zlotys, depois de ter atingido mínimos de meados de 2015 no mês de janeiro, próximos dos 4.13 zlotys. Na Polónia, o governador do banco central veio anunciar, na semana passada, a revisão em baixa das previsões para a inflação, sendo que este não vê razões para uma subida das taxas de juro até finais de 2020. A divisa polaca recuou a par dos yields dos títulos de dívida pública, assim como das ações dos bancos cotados na bolsa de Varsóvia.
A nível técnico, o par acabou por testar e reagir em baixa à resistência dos 4.2150 zlotys. Tendo em conta a recente tendência de alta através da cunha crescente de curto prazo, poderemos vir a observar uma tendência mais bem definida, assim que o par quebre um dos seus limites, sendo que a próxima resistência de referência se encontra nos 4.23 zlotys. Caso inverta a tendência de alta, a barreira suporte a ter em conta é a zona dos 4.13-4.165.
Eur/Usd comprova falsa correção e testa níveis abaixo dos $1.2300.
O Eur/Usd atingiu na semana passada máximos de três semanas, mas acabou quebrar em baixa a correção, chegando a negociar abaixo dos $1.2300. Esta semana ficou marcada pelas eleições na Itália, com o a vitória do movimento cinco estrelas, mas sem maioria absoluta, aumentando assim a possibilidade de uma coligação eurocética. BCE manteve as taxas, de acordo com o esperado. Draghi afirmou que a inflação poderá se manter em torno dos 1.5%, durante 2018, mas reviu o crescimento económico na Zona Euro, no curto-prazo, em alta. Trump formalizou a introdução de tarifas sobre as importações, mas deu uma isenção temporária ao Canadá e ao México até ao dia do acordo sobre o NAFTA. Relativamente ao relatório de emprego nos EUA, os nonfarm payrolls saíram acima do esperado, mas a taxa de desemprego manteve-se nos 4.1% ajudando a reprimir os medos da inflação.
O Eur/Usd não comprovou o duplo topo tendo apresentado alguma resistência em torno dos $1.2300 (nível 38.,2% de retração de fibonacciI), mas pôs em causa a existência de um triplo topo, que apesar de ter uma probabilidade de sucesso inferior à formação dupla, poderá ser suportada pelos indicadores técnicos. No gráfico diário, o par comprovou o "measured move bearish" (indicado na edição anterior) e analisando o padrão MACD vs. Estocástico, existe alguma probabilidade de o par estender a queda verificada na sexta-feira, estando as médias móveis exponenciais com tendência para cruzar o nível 0.
Crude cai com os EUA atingir novos máximos de produção
O petróleo teve uma semana negativa, apesar do EIA ter reportado uma subida semanal de stocks inferior ao esperado. Muitas refinarias dos EUA entraram em período de manutenção, sendo sazonalmente habitual uma subida de stocks nesta altura do ano. A produção dos EUA bateu um novo recorde e aproxima-se a passos largos dos 10.50 mbd. Adicionalmente, o petróleo também tem sido pressionado pelas questões das tarifas sobre as importações, que poderá fazer com que alguns países retaliem, como é o caso da China (maior importador mundial de petróleo) que representa em torno dos 50% da procura global quer no aço quer no alumínio.
O petróleo segue numa fase de consolidação. A tendência de curto prazo e a de longo prazo divergem nesta altura, com a primeira agora neutra. Na subida o primeiro objetivo estará nos máximos recentes a $66.50. Na retoma da descida, os $60 voltarão a figurar como um nível relevante, capaz de despoletar ordens de venda caso quebrado.
Ouro recua após alívio de tensão entre Coreia do Norte e EUA
Após ter atingido máximos de cerca de 10 dias, o ouro seguiu em queda, tendo atingido mínimos de uma semana. A commodity estendeu as suas perdas por dois dias consecutivos, ao mesmo tempo que o dólar valorizava face ao iene, com os investidores a mostrarem esperança num alívio das tensões entre a Coreia do Norte e os EUA. Para além disso, após Donald Trump ter confirmado o novo plano de tarifas, este decidiu excluir os seus parceiros da NAFTA (Canadá e México), tendo o dollar index reagido em alta com a dissipação do receio dos investidores.
Tecnicamente, o "metal precioso" rompeu em alta com o limite superior do canal descendente de curto prazo. Contudo, a tendência inverteu-se segundo comprava o gráfico diário da MACD, onde as duas médias móveis se encontram em rota descendente, abaixo de zero. Deste modo, caso a tendência se mantenha poderemos vir a observar um teste à barreira suporte dos $1307.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
A nível técnico, o par acabou por testar e reagir em baixa à resistência dos 4.2150 zlotys. Tendo em conta a recente tendência de alta através da cunha crescente de curto prazo, poderemos vir a observar uma tendência mais bem definida, assim que o par quebre um dos seus limites, sendo que a próxima resistência de referência se encontra nos 4.23 zlotys. Caso inverta a tendência de alta, a barreira suporte a ter em conta é a zona dos 4.13-4.165.
Eur/Usd comprova falsa correção e testa níveis abaixo dos $1.2300.
O Eur/Usd atingiu na semana passada máximos de três semanas, mas acabou quebrar em baixa a correção, chegando a negociar abaixo dos $1.2300. Esta semana ficou marcada pelas eleições na Itália, com o a vitória do movimento cinco estrelas, mas sem maioria absoluta, aumentando assim a possibilidade de uma coligação eurocética. BCE manteve as taxas, de acordo com o esperado. Draghi afirmou que a inflação poderá se manter em torno dos 1.5%, durante 2018, mas reviu o crescimento económico na Zona Euro, no curto-prazo, em alta. Trump formalizou a introdução de tarifas sobre as importações, mas deu uma isenção temporária ao Canadá e ao México até ao dia do acordo sobre o NAFTA. Relativamente ao relatório de emprego nos EUA, os nonfarm payrolls saíram acima do esperado, mas a taxa de desemprego manteve-se nos 4.1% ajudando a reprimir os medos da inflação.
O Eur/Usd não comprovou o duplo topo tendo apresentado alguma resistência em torno dos $1.2300 (nível 38.,2% de retração de fibonacciI), mas pôs em causa a existência de um triplo topo, que apesar de ter uma probabilidade de sucesso inferior à formação dupla, poderá ser suportada pelos indicadores técnicos. No gráfico diário, o par comprovou o "measured move bearish" (indicado na edição anterior) e analisando o padrão MACD vs. Estocástico, existe alguma probabilidade de o par estender a queda verificada na sexta-feira, estando as médias móveis exponenciais com tendência para cruzar o nível 0.
Crude cai com os EUA atingir novos máximos de produção
O petróleo teve uma semana negativa, apesar do EIA ter reportado uma subida semanal de stocks inferior ao esperado. Muitas refinarias dos EUA entraram em período de manutenção, sendo sazonalmente habitual uma subida de stocks nesta altura do ano. A produção dos EUA bateu um novo recorde e aproxima-se a passos largos dos 10.50 mbd. Adicionalmente, o petróleo também tem sido pressionado pelas questões das tarifas sobre as importações, que poderá fazer com que alguns países retaliem, como é o caso da China (maior importador mundial de petróleo) que representa em torno dos 50% da procura global quer no aço quer no alumínio.
O petróleo segue numa fase de consolidação. A tendência de curto prazo e a de longo prazo divergem nesta altura, com a primeira agora neutra. Na subida o primeiro objetivo estará nos máximos recentes a $66.50. Na retoma da descida, os $60 voltarão a figurar como um nível relevante, capaz de despoletar ordens de venda caso quebrado.
Ouro recua após alívio de tensão entre Coreia do Norte e EUA
Após ter atingido máximos de cerca de 10 dias, o ouro seguiu em queda, tendo atingido mínimos de uma semana. A commodity estendeu as suas perdas por dois dias consecutivos, ao mesmo tempo que o dólar valorizava face ao iene, com os investidores a mostrarem esperança num alívio das tensões entre a Coreia do Norte e os EUA. Para além disso, após Donald Trump ter confirmado o novo plano de tarifas, este decidiu excluir os seus parceiros da NAFTA (Canadá e México), tendo o dollar index reagido em alta com a dissipação do receio dos investidores.
Tecnicamente, o "metal precioso" rompeu em alta com o limite superior do canal descendente de curto prazo. Contudo, a tendência inverteu-se segundo comprava o gráfico diário da MACD, onde as duas médias móveis se encontram em rota descendente, abaixo de zero. Deste modo, caso a tendência se mantenha poderemos vir a observar um teste à barreira suporte dos $1307.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.