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IMF – Sinais de alarme começam a intensificar-se no Japão

Eur/Jpy ressaltou novamente nos 120.50 ienes; Eur/Usd consolidou a aguardar cimeira do G20; Preços do petróleo voltam a encerrar a semana em alta; Ouro beneficia de turbulências no mercado e alcançou os $1430/onça.

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Sinais de alarme começam a intensificar-se no Japão

Os sinais de alarme começam a intensificar-se no Japão. A economia dependente de exportações começa a mostrar alguns sinais de abrandamento, a inflação aparenta não conseguir acelerar e o risco da guerra comercial contínua iminente. O BoJ na última reunião já começou a debater em como será possível aumentar os estímulos à economia. Contudo, as perspetivas deterioram-se, tendo em conta a correlação inversa entre o aumento da dívida e a diminuição da população ativa. As margens de estímulo por parte do BoJ e por parte do governo estão cada vez mais apertadas. O aumento do IVA em outubro, de modo a diminuir os níveis do défice, poderá levar a um abrandamento mais amplo da economia. Adicionalmente, as recentes turbulências receios têm levado o mercado a refugiar-se no iene, algo que irá complicar ainda mais a vida dos exportadores.

Tecnicamente, o Eur/Jpy vinha a recuar desde fevereiro, tendo encontrado suporte nos 121 ienes. O par testa novamente a zona dos 123 ienes – 61.8% de fibonacci – e poderá estar a formar um duplo fundo. Caso afaste esta zona em alta irá intensificar a perspetiva bullish no curto-prazo testando em breve os 124.

Eur/Usd consolidou entre os $1.1340-$1.1400 com o mercado a aguardar o G20

O Eur/Usd na última semana consolidou entre os $1.1340-$1.1400. A semana foi marcada pelos comentários do Presidente da Fed. Powell deu a entender que a desde maio os riscos para o crescimento da economia norte-americana têm vindo a aumentar. Powell defendeu-se de Trump reiterando a independência da Fed e alertando para os danos que têm acontecido quando um banco central se inclina para os interesses políticos de curto-prazo. O mercado permaneceu pouco volátil a aguardar pela cimeira do G20. Contudo, o euro conseguiu registar a maior subida mensal em 17 meses, suportado pela recuperação da inflação na Zona Euro.

Tecnicamente, o Eur/Usd segue sem uma tendência bem definida para o curto-prazo, falhou o teste aos $1.14, mas os $1.1340 conseguiram dar o suporte necessário. Tendo em conta a formação do MACD e do RSI próximo de oversold, o Eur/Usd poderá estar a formar um topo para os próximos dias.

Preços do petróleo voltam a encerrar a semana em alta

Os preços do petróleo voltaram a encerrar a semana em alta, impulsionados pelas tensões entre os EUA e o Irão e pela queda dos inventários norte-americanos que, segundo a Administração de Informação de Energia (EIA na sigla em inglês), registaram a maior queda semanal em quase três anos, -12.7 milhões de barris na semana passada. Este recuo deve-se principalmente à queda acentuada das importações. Contudo, os ganhos foram limitados com os investidores a aguardar por desenvolvimentos que possam surgir da reunião do G20 para tomarem decisões mais claras.

Tecnicamente, o crude quebrou a resistência dos $57.34 – 61.8% de retração de fibonacci – e encontra-se agora a testar a resistência dos $60. O MACD continua a dar sinal de compra, fornecendo uma perspetiva bullish ao ouro negro, podendo mesmo vir a quebrar os $60 e testar os $63.5. No entanto, insere-se a possibilidade de uma ligeira correção antes do petróleo dar continuidade aos ganhos.

Ouro beneficia de turbulências no mercado e alcançou os $1430/onça.

O ouro conseguiu alcançar novos máximos de seis anos, mas já corrigiu ligeiramente. O par acabou por recuar no final da última semana devido á recuperação do dólar face a um conjunto de moedas e devido a um ligeiro aumento de apetite pelo risco antes da cimeira do G20, após notícias de que os EUA e a China terão feito tréguas.

Tecnicamente, o ouro acabou mesmo por encontrar resistência nos $1.1430 e corrigido em baixa, libertando parte da pressão de compra sobre a matéria-prima. Insere-se a possibilidade de termos alcançado um topo, podendo a correção ser mais longa do que o esperado. No entanto, uma quebra e afastamento dos $1430 poderá inverter esta possibilidade.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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