Notícia
IMF – PSI 20 mantém tendência ascendente
Índice de Lisboa renovou máximos históricos e movimento de alta continua devidamente sustentado. Eur/Usd corrige em baixa. Crude acentua perdas e ouro interrompe série de ganhos.
12 de Junho de 2017 às 09:47
O PSI 20 renovou máximos desde dezembro de 2015, após ultrapassar a resistência dos 5300 pontos. Os 5350 pontos (referência de 2015) já foram testados e o cenário de quebra é igualmente plausível, o que abriria espaço até aos 5430 pontos. O movimento principal de alta está devidamente sustentado em máximos e mínimos relativos cada vez mais altos, sendo que o índice não dá para já sinais de fraqueza. A esse nível, uma indicação de correção em baixa surge abaixo dos 5200 pontos, mas a tendência ascendente apenas ficaria comprometida com uma quebra dos 5000/5020 pontos.
Euro/Dólar corrige após máximos desde novembro
O Eur/Usd corrigiu em baixa após atingir máximos desde novembro. O BCE reviu em baixa as projeções para a inflação na zona euro, enquanto nos EUA, o testemunho do ex-diretor do FBI (James Comey) não colocou sob maior pressão a Administração de Donald Trump.
Tecnicamente, o Eur/Usd dá indicações de ter formado um topo na zona dos $1.1280. Esta resistência sofreu sucessivos testes, mas foi respeitada. Seguiu-se a quebra em baixa dos $1.1200, havendo condições para que esta correção de curto prazo se prolongue até aos $1.1080/$1.1110. Numa perspetiva de médio prazo, apenas a quebra em baixa dessa região ameaça a tendência ascendente desenvolvida desde janeiro.
CRUDE em mínimos de cinco semanas
O crude sofreu uma queda pela terceira semana consecutiva, negociando em mínimos desde o início de maio. Inesperadamente, os inventários de petróleo nos EUA subiram na última semana, reforçando os receios de que seja difícil eliminar o excedente de oferta global.
O crude quebrou em baixa mais uma referência importante ($47.00), agravando o cenário de curto prazo e ficando agora vulnerável a uma queda até $43.70. A toada apenas seria novamente neutralizada acima das médias móveis de 50 e 200 dias, que passam nesta altura em torno dos $49.50. Em termos de médio prazo, acumulam-se os sinais de que o movimento principal de alta terá atingido um topo na zona dos $55.
OURO travado novamente na resistência dos $1295
O ouro interrompeu uma série de quatro subidas semanais consecutivas, penalizado pela recuperação do dólar. As eleições no Reino Unido e o testemunho do ex-diretor do FBI, no Congresso dos EUA, não aumentaram também a aversão ao risco e a procura por ativos "seguros".
Do ponto de vista técnico, destaca-se o facto de o ouro ter sido novamente rejeitado na resistência dos $1295, que assim reforça a sua importância. Em todo o caso, a tendência principal de alta não está para já colocada em causa, com um sinal de reversão mais relevante a surgir apenas abaixo da trendline ascendente, que passa nesta altura em torno dos $1225. Esse cenário ficaria mais próximo em caso de quebra em baixa dos $1260. Do lado superior, referência seguinte nos $1310.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
Euro/Dólar corrige após máximos desde novembro
O Eur/Usd corrigiu em baixa após atingir máximos desde novembro. O BCE reviu em baixa as projeções para a inflação na zona euro, enquanto nos EUA, o testemunho do ex-diretor do FBI (James Comey) não colocou sob maior pressão a Administração de Donald Trump.
Tecnicamente, o Eur/Usd dá indicações de ter formado um topo na zona dos $1.1280. Esta resistência sofreu sucessivos testes, mas foi respeitada. Seguiu-se a quebra em baixa dos $1.1200, havendo condições para que esta correção de curto prazo se prolongue até aos $1.1080/$1.1110. Numa perspetiva de médio prazo, apenas a quebra em baixa dessa região ameaça a tendência ascendente desenvolvida desde janeiro.
CRUDE em mínimos de cinco semanas
O crude sofreu uma queda pela terceira semana consecutiva, negociando em mínimos desde o início de maio. Inesperadamente, os inventários de petróleo nos EUA subiram na última semana, reforçando os receios de que seja difícil eliminar o excedente de oferta global.
O crude quebrou em baixa mais uma referência importante ($47.00), agravando o cenário de curto prazo e ficando agora vulnerável a uma queda até $43.70. A toada apenas seria novamente neutralizada acima das médias móveis de 50 e 200 dias, que passam nesta altura em torno dos $49.50. Em termos de médio prazo, acumulam-se os sinais de que o movimento principal de alta terá atingido um topo na zona dos $55.
OURO travado novamente na resistência dos $1295
O ouro interrompeu uma série de quatro subidas semanais consecutivas, penalizado pela recuperação do dólar. As eleições no Reino Unido e o testemunho do ex-diretor do FBI, no Congresso dos EUA, não aumentaram também a aversão ao risco e a procura por ativos "seguros".
Do ponto de vista técnico, destaca-se o facto de o ouro ter sido novamente rejeitado na resistência dos $1295, que assim reforça a sua importância. Em todo o caso, a tendência principal de alta não está para já colocada em causa, com um sinal de reversão mais relevante a surgir apenas abaixo da trendline ascendente, que passa nesta altura em torno dos $1225. Esse cenário ficaria mais próximo em caso de quebra em baixa dos $1260. Do lado superior, referência seguinte nos $1310.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.