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IMF – Inflação dos EUA subiu em fevereiro

PIB do Reino Unido cresceu em janeiro; Inflação dos EUA subiu em fevereiro; Petróleo em máximos de novembro; Ouro consolidou acima dos $2 150.

| PIB do Reino Unido cresceu em janeiro

A economia do Reino Unido regressou ao crescimento em janeiro, depois de ter entrado numa recessão ligeira no 2º semestre de 2023, dando algum alívio ao primeiro-ministro Rishi Sunak num contexto de aproximação às eleições, que terão de se realizar até 28 de janeiro, no máximo. O PIB cresceu 0.2%, em cadeia, após uma queda de 0.1% em dezembro, indo de encontro às expectativas do mercado. No entanto, o PIB caiu 0.3% face ao período homólogo em janeiro e diminuiu 0.1% nos 3 meses até janeiro. A diretora do Instituto Nacional de Estatísticas Britânico, Liz McKeown, comentou que a economia britânica recuperou devido a um forte crescimento do comércio a retalho e grossista, com os construtores de casas a terem também um bom mês, após terem apresentado um crescimento moderado durante grande parte do ano passado. Numa outra nota, a produção industrial do Reino Unido recuou 0.2%, em cadeia, em janeiro, comparativamente com a subida de 0.6% registada em dezembro, enquanto o mercado esperava uma estagnação. É de acrescentar que o crescimento salarial do Reino Unido teve em janeiro o crescimento mais lento desde outubro de 2022 e a taxa de desemprego subiu, o que poderá aliviar as preocupações do Banco de Inglaterra (BoE) com a inflação. O rendimento médio das famílias, excluindo bónus, cresceu 6.1% nos 3 meses até janeiro, face aos 6.2% registados nos 3 meses até dezembro.

Após uma queda até ao suporte robusto das £0.8500 no final da semana anterior, o Eur/Gbp iniciou a semana com uma recuperação até ao nível das £0.8550. Desde meados de janeiro que o Eur/Gbp oscila entre £0.85 e £0.8580.

| Inflação dos EUA subiu em fevereiro

A inflação dos EUA acelerou em fevereiro devido a aumentos na gasolina e alojamento, o que sugere uma certa rigidez da inflação que poderá atrasar o primeiro corte de taxas por parte da FED. Deste modo, a inflação dos EUA subiu 0.4%, em cadeia, em fevereiro, após uma subida de 0.3% em janeiro, indo de encontro ao esperado pelo mercado. A gasolina e o alojamento, incluindo as rendas, contribuíram em mais de 60% para o aumento mensal da inflação. Em termos homólogos, a inflação fixou-se nos 3.2%, acima dos 3.1% esperados e registados em janeiro. Já a inflação subjacente, que exclui os alimentos e a energia, recuou para 3.8% em fevereiro, face a 3.9% em janeiro e acima dos 3.7% esperados pelo mercado.

Ademais, as vendas a retalho nos EUA recuperaram menos do que o esperado em fevereiro, tendo aumentado em 0.6%, em cadeia, face aos 0.8% esperados pelo mercado e à revisão em baixa dos valores de janeiro de uma queda de 0.8% para um declínio de 1.1%. As vendas a retalho de um grupo de controlo que exclui automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentares, estagnaram, em cadeia, em fevereiro, após a queda de 0.3% no mês anterior – é uma aproximação à componente de despesas de consumo do PIB dos EUA. Numa outra nota, o índice de preços do produtor (IPP) dos EUA foi de 1.6% em fevereiro, face à 1.1% esperados e de 1% em janeiro.

No início da última semana, o Eur/Usd permaneceu a transacionar de um modo estável, em torno dos $1.0930. No entanto, nas últimas 2 sessões da semana, o par perdeu terreno ao ponto de quebrar em baixa o suporte dos $1.0900 e ficar a transacionar ligeiramente abaixo do mesmo.

| Petróleo em máximos de novembro

Os preços do petróleo subiram na última semana, impulsionados pelo facto de a Agência Internacional de Energia (IEA) ter subido as suas previsões de procura pela matéria-prima para 2024, pela 4º vez desde novembro. Assim, a IEA espera que a procura suba em 1.3 milhões de barris por dia em 2024.

O petróleo apresentou uma semana de valorização, tendo quebrando em alta a resistência dos $80/barril e renovado máximos de novembro de 2023 nos $81.6/barril. Espera-se que o nível dos $80 possa servir agora de suporte para o preço da matéria-prima.

| Ouro consolidou acima dos $2 150

Após ter renovado máximos históricos, o ouro apresentou uma estabilização ligeiramente abaixo dos mesmos, numa semana em que a inflação dos EUA superior à esperada manteve uma maior pressão sobre a FED para manter as taxas de juro elevadas, em vez de as cortar.

O ouro apresentou uma semana de consolidação, após ter renovado máximos históricos ligeiramente abaixo dos $2 195/onça. Deste modo, espera-se que o metal precioso tenha encontrado um novo suporte nos $ 2 150.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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