Notícia
IMF – Inflação dos EUA subiu em dezembro
Inflação do Reino Unido abrandou; Inflação dos EUA subiu em dezembro; Petróleo renovou máximos de julho; Ouro em máximos de 1 mês.
| Inflação do Reino Unido abrandou em dezembro
A inflação homóloga do Reino Unido abrandou para 2.5% em dezembro, face a 2.6% registados em novembro e à subida esperada para 2.7%. A inflação subjacente foi de 3.2%, abaixo dos 3.4% esperados e 3.5% registados no mês anterior. Já a inflação dos serviços fixou-se em 4.4% em dezembro, o valor mais baixo desde março de 2022, abaixo dos 5% registados no mês anterior e da queda para 4.9%e esperada pelo mercado. A inflação média do Reino Unido de 2024 foi de 2.5%. O mercado espera que a inflação volte a subir no início de 2025, até atingir os 3%, devido ao aumento da inflação da energia e ao rápido crescimento dos salários. Ainda assim, os dados reforçam a expectativa de cortes de taxas de juro da libra este ano.
| Inflação dos EUA acelerou em dezembro
A inflação homóloga dos EUA foi de 2.9% em dezembro, acima dos 2.7% registados no mês anterior, correspondendo a máximos de julho de 2024. Em cadeia, os preços subiram 0.4%. A inflação dos produtos energéticos apresentou uma subida para os 2.6%, em termos homólogos, que foi responsável por mais de 40% do aumento da inflação. Os preços da energia, que tinham subido 0.2%, em cadeia, em novembro, foram impulsionados por um aumento de 4.4% no preço da gasolina. Os consumidores também enfrentaram uma subida dos preços dos produtos alimentares de 0.3%, em cadeia, depois de terem avançado 0.4% em novembro. A inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares e a energia, abrandou para os 3.2% em dezembro, abaixo dos 3.3% esperados e registados em novembro. Em cadeia, a inflação subjacente foi de 0.2%, como o esperado, abaixo dos 0.3% de novembro. A inflação dos EUA registou uma média de 3.0% em 2024.
O Eur/Usd iniciou a última semana a dar continuidade à tendência de perdas que já vinha das semanas anteriores, renovando mínimos de novembro de 2022 nos $1.0176. Posteriormente, o par recuperou algum terreno, permanecendo a transacionar entre os $1.0250 e os $1.0350 durante o resto da semana, com o mercado a posicionar-se de forma mais neutral à medida que se aproximava a tomada de posse de Donald Trump. Com a recuperação do Eur/Usd, o indicador MACD abriu um ténue sinal de compra.
| Petróleo renovou máximos de julho
O petróleo iniciou a semana em alta, reagindo às novas sanções impostas pelos EUA às exportações de petróleo russo. No entanto, os ganhos foram contidos por um relatório da EIA, que previu um excedente de produção de petróleo para este ano e projetou preços mais baixos para 2025 e 2026. Desta forma, o petróleo perdeu terreno no final da semana, com as notícias de que os Houthis do Iémen irão deixar de atacar navios no Mar Vermelho caso o acordo de paz entre Israel e Gaza avance.
O preço do petróleo começou a semana passada a dar continuidade aos ganhos, a ponto de quebrar em alta as resistências dos $77/barril e $80/barril. Adicionalmente, a matéria-prima renovou máximos de julho de 2024 ligeiramente acima dos $80.70/barril. No entanto, no final da semana, o petróleo corrigiu para os $78.5/barril pelos motivos descritos.
| Ouro em máximos de 1 mês
O ouro começou a última semana a recuar, visto que estava pressionado por um dólar mais forte. No entanto, o metal precioso recuperou ao longo da semana, beneficiando de o facto de uma inflação subjacente dos EUA mais fraca ter aumentado as expectativas de cortes de taxas da FED para 2025.
O preço do ouro iniciou a semana com correção ligeira para meados dos $2650/onça. No entanto, o metal precioso valorizou nas restantes sessões da semana, ao ponto de renovar máximos de 1 mês perto dos $2725/onça. Este nível aparenta ser uma nova resistência.
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