| Economia do Reino Unido recuperou

A economia do Reino Unido registou uma recuperação no 4º trimestre, crescendo 0.1%, em cadeia, face à contração de 0.1% esperada pelo mercado e à estagnação registada no 3º trimestre de 2024. Em termos homólogos, o PIB cresceu 1.4% no 4º trimestre, acima dos 1.1% esperados e de 1.0% do 3º trimestre. Em 2024, a economia do Reino Unido cresceu 0.8%. No entanto, ajustado ao aumento da população, o PIB per capita caiu 0.1% em 2024, o que demonstra uma pressão contínua sobre o nível de vida. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas Britânico (ONS), o crescimento de dezembro refletiu um desempenho robusto do sector de serviços. No entanto, o crescimento também dependeu das despesas públicas e de um provável aumento temporário dos stocks das empresas, enquanto o investimento empresarial caiu 3.2% e as despesas das famílias ficaram estáveis.

O Eur/Gbp transacionou de um modo horizontal ao longo da semana, ligeiramente acima do suporte no nível das £0.83. É de mencionar que o par tem uma resistência robusta no nível das £0.8450, sendo que não consegue consolidar acima da mesma desde agosto de 2024. O indicador MACD manteve aberto o seu sinal de venda.

| Inflação dos EUA acima do esperado

A inflação homóloga dos EUA fixou-se nos 3% em janeiro, acima dos 2.9% esperados pelo mercado e registados no mês de dezembro, correspondendo à maior leitura desde junho de 2024. Em cadeia, a inflação foi de 0.5%, acima dos 0.3% esperados, na maior subida desde agosto de 2023. Em janeiro, a inflação foi impulsionada pelos preços das habitações e das rendas, energia, produtos alimentares e automóveis usados. Os preços das habitações e rendas subiram 4.4% em termos homólogos, em janeiro, enquanto os preços dos combustíveis aumentaram 6.2%, no mês em questão. A inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares e a energia, fixou-se nos 3.3% em janeiro, acima dos 3.1% esperados e 3.2% registados em dezembro. Os dados colocam dúvidas sobre o processo de desinflação nos EUA e, por conseguinte, da intenção da FED continuar a descer as taxas de juro.

O Eur/Usd iniciou a última semana a dar continuidade às perdas da semana anterior, aproximando-se do suporte ligeiro dos $1.0280. No entanto, durante o resto da semana o Eur/Usd recuperou forças ao ponto de, na sexta-feira, renovar máximos de mais de 3 semanas ligeiramente acima dos $1.05. Este nível poderá servir de resistência para o par. O indicador MACD inverteu o sinal de venda que apresentava.

| Petróleo renovou mínimos de dezembro

O petróleo começou a última semana a recuperar terreno, suportado pelas sanções aplicadas ao Irão e à Rússia, temendo um aperto na oferta global. Posteriormente, as expectativas de que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia poderá estar perto do fim, depois de conversas entre Trump e Putin, pesaram sobre o preço do petróleo.

O preço do petróleo iniciou a semana a valorizar até voltar a se aproximar do nível dos $73.5/barril. No entanto, posteriormente o preço da matéria-prima apresentou perdas significativas, ao ponto de tocar, por momentos, nos $70.3/barril e renovar mínimos de 30 de dezembro de 2024.

| Ouro perto de $3000/onça

O ouro apresentou a 7ª semana consecutiva de valorização, beneficiando do seu estatuto de ativo de refúgio, devido a um maior receio de uma guerra comercial após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado tarifas recíprocas, para todos os países, a serem implementadas a partir de abril.

O preço do ouro deu continuidade à tendência ascendente que advém do início do mês e voltou a registar máximos históricos perto dos $2950/onça. O mercado acredita que o preço do ouro possa alcançar os $3000/onça num futuro próximo. O metal precioso tem um suporte no nível dos $2725/onça.

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