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IMF – Franco Suíço respeita suporte a 1.0630

Euro/Franco respeita suporte 1.0630 e pode finalmente ressaltar. Euro/Dólar aguenta a pressão de um dólar forte. Crude e ouro arriscam correção.

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Se é verdade que o Euro/Franco ainda mantém uma tendência técnica de baixa, há que reconhecer que nenhum dos os testes recentemente efetuados ao suporte a 1.0630 francos tiveram sucesso. O Eur/Chf esteve praticamente todo o mês a tentar furar esse nível sem sucesso e, por isso, abre-se a possibilidade de quebra em alta da linha de tendência mais inclinada e assistir-se a um teste a 107.50 no curto prazo.
Algumas fontes de mercado referem que tem sido o Banco Central da Suíça a intervir no mercado para conter a valorização do franco. A moeda continua a ser procurada como refúgio, apesar das taxas de juro negativas a que remunera depósitos. O chairman do Banco Central continua a repetir que o franco se encontra sobreavaliado significativamente. O "Brexit", a eleição de Trump e a aproximação de processos eleitorais na Europa contribuem para a procura de ativos de refúgio.

Euro/Dólar resiliente, aguenta-se acima de $1.05
O contexto fundamental não tem sido nada favorável ao euro. A probabilidade de subida de taxas de juro do dólar em março passou de 30% há uma semana para mais de 80% na sexta-feira, enquanto as taxas de juro alemãs a 2 anos estabeleceram novos mínimos, abaixo de -0.9%. O dólar forte face à generalidade das moedas criava as condições perfeitas para o Eur/Usd quebrar os $1.05 em baixa.
No entanto, não foi isso que aconteceu. O câmbio aguentou os vários testes a $1.05 e mesmo após Janet Yellen ter dado a entender que é provável ver os juros subir no dia 15 de março, o Eur/Usd fechou bem acima do suporte. Portanto, permanecem as perspetivas de "fundo" formado nos $1.05, o que só se confirmaria acima de $1.0850, confirmando um padrão de reversão. Os $1.05 continuam a ser um suporte crítico.


CRUDE continua a consolidar dentro de triângulo
O crude voltou a resistência dos $55.00, mas sem sucesso. Os operadores ficaram desiludidos pela fraca adesão da Rússia aos cortes acordados com os produtores da OPEP. A subida do dólar na sequência da maior probabilidade de uma subida de taxas nos EUA, ajudou à queda.
No cenário técnico permanece o triângulo ascendente. A quebra deste padrão poderá estar iminente, o que permitiria projetar uma subida até à zona dos $60.00, caso a resolução seja feita em alta. Do lado inferior, o limite inferior do triângulo atua como suporte mais próximo, mas apenas a quebra em baixa da zona de $50.00/$51.00 sinalizaria a hipótese de o crude estar a formar um "topo" nos $55.00.

OURO ameaça correção
Os preços do ouro subiram pela quinta semana consecutiva e atingiram máximos de três meses na segunda-feira. No entanto, os comentários de vários membros da FED a dar a entender que as taxas de juro poderiam subir já no dia 15 de março provocaram uma correção de preços que pode ainda estar no início.
Partindo do princípio que os $1263 vistos na segunda-feira passada foram um "topo" de curto prazo (média de 200 dias), o ouro está rá a caminho pelo menos dos $1210/onça, que constituem 38.2% de correção. Idealmente, a correção poderia alargar-se até aos $1195/1200/onça que são uma zona de confluência dos 50% de correção e médias móveis de 50 e 100 dias.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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