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IMF – Eur/Gbp em máximos de quase 4 meses e meio

Libra recua com redução das expectativas quanto a subida de taxas de juro; Eur/Usd permanece dentro do triângulo descendente; Crude quebra linha de tendência ascendente, mas recupera; WGC prevê aumento da procura após ouro atingir mínimos do ano.

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Libra recua com redução das expectativas quanto a subida de taxas de juro

No Reino Unido, a inflação homóloga no mês de junho manteve-se inalterada nos 2.4%, reduzindo a expectativa do mercado relativamente a uma subida das taxas de juro no próximo mês e arrastando a libra para mínimos de março face ao euro. Apesar de os preços nos combustíveis terem aumentado para máximos de setembro de 2014, a economia britânica parece ter acelerado após um começo de ano lento.

A nível técnico, o Eur/Gbp mantém-se bullish e quebrou em alta o canal descendente em que se inseria desde setembro do ano passado. O câmbio quebrou também a resistência dos £0.8925, devendo vir a testar a barreira dos £0.8965, atendendo ao movimento de alta do MACD. O referido movimento poderá não ser tão amplo, tendo em conta os níveis overbought apresentados pelo RSI de 14 períodos e o facto de negociar acima do limite superior das bollinger bands. Caso tenha sucesso, a próxima resistência fixa-se nos £0.90.

Eur/Usd permanece dentro do triângulo descendente.

Esta semana o FMI divulgou o seu relatório semestral, no qual reviu em baixa o crescimento da Zona Euro para 2018 e 2019, justificando que economia se encontra robusta, mas está exposta a vários fatores globais como os crescentes conflitos comerciais, um Brexit difícil e a "complacência" das reformas estruturais. A UE e o Japão assinaram ontem um acordo de livre comércio, de modo a fazer frente às novas forças protecionistas desencadeadas por Trump.

Tecnicamente, o Eur/Usd voltou a testar a linha superior do triângulo descendente, indicando uma compressão ainda maior do preço, tendo encontrado algum suporte ligeiramente abaixo dos $1.1600. Os indicadores técnicos não dão sinais claro de tendência, mas uma quebra da zona dos $.1500-50 poderá indicar continuidade da tendência descendente.

Crude quebra linha de tendência ascendente, mas recupera

Esta semana, os stocks semanais nos EUA subiram surpreendentemente quando se previa uma queda dos mesmos. O sentimento segue negativo com as indicações de um abrandamento do crescimento do consumo, em especial por parte da China. O petróleo que seguia em queda acabou por encontrar algum suporte com as indicações da Arábia Saudita de que no próximo mês irá reduzir as exportações.

Tecnicamente, a matéria quebrou durante a última semana a linha de tendência ascendente, mas acabou por demonstrar novamente alguma fragilidade abaixo da mesma, tendo ressaltado de novo a níveis acima dos 70. O MACD aparenta dar um sinal de compra no curto-prazo, após a correção em baixa, mantendo-se a tendência ascendente de médio-prazo.

WGC prevê aumento da procura após ouro atingir mínimos do ano

A cotação do ouro quebrou a linha de tendência descendente com início em março, tendo consecutivamente renovado mínimos do ano. Contudo, segundo o relatório do World Gold Council, é esperado um aumento da procura pelo metal precioso na segunda metade do presente ano, à medida que a inflação for possivelmente aumentando e com os impactos do comércio global nas divisas.

Na passada quinta-feira, a commodity atingiu os $1211, após ter derrubado o nível de retração fibonacci dos 100% nos $1235 duas sessões antes. A nível técnico, o MACD continua a apontar para uma tendência descendente, pelo que poderemos vir a presenciar um teste ao suporte dos $1200. Os níveis oversold apresentados pelo RSI de 14 períodos dão a entender que a referida queda poderá não ser tão alargada.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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