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IMF – Eur/Gbp consolida após subir mais de 4%

Libra continua pressionada com incertezas políticas e sobre o Brexit; Eur/Usd testa novamente zona dos $1.1110; Dólar forte limitou os ganhos, mas ouro fechou semana em alta; Dólar forte limitou os ganhos, mas ouro fechou semana em alta.

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Libra continua pressionada com incertezas políticas e sobre o Brexit.

Theresa May renunciou o cargo publicamente, sendo a sua saída prevista para o dia 7 de junho. Contudo, novas incertezas nascem em torno dos Conservadores e do destino do Brexit. Vários candidatos à liderança do partido Conservador tem a possibilidade de um divórcio sem acordo na sua agenda. Corbyn, líder da oposição, já afirmou que tal é um risco para os britânicos, adicionando que é necessário desenvolver algum processo que iniba essa possibilidade. Corbyn também indicou não apoiar um segundo referendo, mas que o povo tem direito a novas eleições.

Tecnicamente, o Eur/Gbp segue neste momento a consolidar da recente série de ganhos que fez com que o par subisse mais de 4% desde o início de maio, tendo encontrado resistência nos £0.8840. O MACD poderá estar prestes a inverter o sinal de compra, indicando que o par irá libertar alguma pressão bullish e sair de overbought.


Eur/Usd testa novamente zona dos $1.1110

O Eur/Usd alcançou na última semana mínimos de uma semana, tendo testado novamente a zona dos $1.1110. O par continua pressionado, à medida que o escalar das tensões comerciais continua a beneficiar o dólar e maus dados da economia da Zona Euro pesam no euro. Olli Rehn – candidato ao lugar de Mario Draghi – afirmou que o BCE põe de parte uma recessão do cenário central do BCE, mas afirmou que algum estímulo poderá ser apropriado, adicionando que ferramentas não faltam (TLTROs, taxas de juro, reinvestimento do programa de compra de ativos).

Tecnicamente, o Eur/Usd segue inserido num triângulo descendente, uma formação que aumenta a probabilidade de uma continuidade de tendência de baixa. O foco está voltado para os $1.1110. Um rompimento em baixa abre terreno para o par recuar, tendo como suporte técnico mais próximo os $1.0850. No entanto, não se deve por de parte a possibilidade de um ressalto.


Preços do petróleo encerraram o mês com a maior queda mensal desde novembro

Os preços do petróleo encerraram maio com a maior queda mensal desde novembro. As tensões comerciais entre os EUA e a China, a subida de produção de crude dos EUA – que atingiu máximos históricos –, uma queda dos inventários norte-americanos muito abaixo do esperado (282m vs 857m barris) e a quebra do consumo de derivados pressionaram o ouro negro ao longo da semana.

Tecnicamente, o crude quebrou o suporte dos 57$ - 61.8% de retração de fibonacci, tendo recuado abaixo dos $55. O MACD dá sinal de venda e a tendência a curto-prazo é de baixa, mas insere-se a possibilidade de uma correção nos $54.50.


Dólar forte limitou os ganhos, mas ouro fechou semana em alta

O recente escalar das tensões comerciais não só entre os Estados Unidos e China, mas também entre os EUA e o México, e os receios de desaceleração mundial tentaram dar algum impulso ao ouro. No entanto, a força do dólar pressionou os ganhos, estando a moeda norte-americana a negociar próxima de máximos de dois anos face a um conjunto de moedas, mas o ouro conseguiu fechar a semana em alta pela primeira vez em quatro meses.

Tecnicamente, o ouro recuperou, afastando novamente a ex-linha descendente, e foi testar os $1300. A resistência dos $1300 é bastante robusta e a matéria-prima poderá ter dificuldades em quebrá-la e poderá corrigir antes de ganhar mais força para quebrar este nível.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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