Notícia
IMF – Banco do Canadá e BCE cortaram taxas em 25 pontos base
Banco do Canadá cortou taxas de juro; BCE cortou taxas em 25 pontos base como era esperado; Petróleo com suporte nos $72.5/barril; Ouro em máximos históricos.
03 de Fevereiro de 2025 às 12:30
| Banco do Canadá cortou taxas de juro
O Eur/Cad iniciou a semana passada com ganhos que marcaram oito sessões consecutivas de valorização, desde meados dos C$1.4750 até perto dos C$1.5100. Durante o resto da semana, o par estabilizou ligeiramente acima dos C$1.5000, tendo, no entanto, renovado máximos de novembro de 2024, por breves momentos, ligeiramente abaixo da resistência dos C$1.5170.
| BCE cortou taxas em 25 pontos base como era esperado
Na sua primeira reunião de 2025, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro de referência em 25 pb, numa decisão unânime, levando a taxa de depósito para 2.75%. A instituição indicou que a inflação continua elevada porque, em certos setores, o ajuste nos salários e nos preços à subida anterior da inflação ainda está com atraso. Christine Lagarde afirmou que a economia da Zona Euro deverá continuar fraca no curto prazo e que o mercado laboral permanece robusto. Acrescentou ainda que a inflação deverá flutuar em torno dos níveis atuais no curto prazo, mas que a fricção no comércio global poderá tornar as previsões sobre a inflação incertas e pesar sobre o crescimento económico. Lagarde deixou claro que o BCE não irá se comprometer com qualquer caminho e que considera prematura uma discussão sobre a taxa "final" do BCE. O BCE está confiante de que a inflação irá atingir o objetivo de 2% de forma sustentável em 2025. O mercado atribui agora uma probabilidade de 94% a um corte de 25 pontos base na reunião a 12 de março.
Um dia antes, a FED manteve a taxa de juro de referência inalterada entre os 4.25% e os 4.50%, como o esperado. Jerome Powell, presidente da FED, comentou que a instituição está à espera para ver que políticas de Trump são promulgadas para julgar os efeitos sobre a inflação, o emprego e a economia em geral. Acrescentou ainda que a FED não tem pressa em cortar as taxas.
O Eur/Usd iniciou a última semana a renovar máximos de dezembro de 2024 nos $1.0532. No entanto, o par apresentou 5 sessões consecutivas de queda, ao ponto de retornar a transacionar perto dos $1.0360. O próximo suporte do par poderá situar-se na zona de $1.0250. O indicador MACD mantém o seu sinal de compra.
| Petróleo com suporte nos $72.5/barril
O petróleo iniciou a semana a recuar, devido a comentários de Donald Trump a pressionar a OPEP para tomar medidas que levem a uma queda do preço e a incentivar o aumento de produção no seu país. Posteriormente, o petróleo encontrou algum apoio em receios da implementação de tarifas dos EUA à importação de produtos petrolíferos oriundos do Canadá e do México.
O preço do petróleo deu continuidade às perdas que vinham da semana anterior. No entanto, na quarta-feira passada, a matéria-prima encontrou um suporte no nível dos $72.5/barril, que apoiou o preço do petróleo ao longo das últimas sessões da semana.
| Ouro em máximos históricos
O ouro iniciou a semana calmo, enquanto aguardava pelas reuniões da FED e do BCE. No final da semana, o ouro apresentou uma valorização significativa, enquanto beneficiava do seu estatuto de ativo de refúgio devido às preocupações do mercado quanto às tarifas de Donald Trump.
O preço do ouro abriu a última semana ligeiramente acima da antiga resistência dos $2 725/onça. No entanto, no final da semana o metal precioso valorizou ao ponto de renovar máximos históricos acima dos $2 815/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O Banco do Canadá (BoC) cortou as taxas de juro de referência em 25 pontos base para 3%, como era esperado – foi o 6º corte consecutivo. O BoC referiu que a inflação já está perto de 2% e que a economia está com excesso de oferta. O Governador do BoC indicou que um conflito comercial com os EUA prejudicaria gravemente a atividade económica. O BoC acrescentou que se o Canadá e outros países aplicarem aos EUA tarifas de 25% como retaliação, o crescimento do Canadá poderá sofrer uma redução de 2,5 p.p. no primeiro ano e de mais 1,5 p.p. no segundo ano. Entretanto, o BoC reduziu as previsões de crescimento do PIB para 1.8% em 2025 e 2026 (vs 2.1% e 2.3% previstos em outubro). O Banco Central elevou a sua previsão de inflação para 2.3% em 2025 e 2.1% em 2026. As projeções não têm em conta eventuais tarifas dos EUA. O mercado atribui uma probabilidade de 55% a mais um corte de 25 pontos base na próxima reunião.
| BCE cortou taxas em 25 pontos base como era esperado
Na sua primeira reunião de 2025, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro de referência em 25 pb, numa decisão unânime, levando a taxa de depósito para 2.75%. A instituição indicou que a inflação continua elevada porque, em certos setores, o ajuste nos salários e nos preços à subida anterior da inflação ainda está com atraso. Christine Lagarde afirmou que a economia da Zona Euro deverá continuar fraca no curto prazo e que o mercado laboral permanece robusto. Acrescentou ainda que a inflação deverá flutuar em torno dos níveis atuais no curto prazo, mas que a fricção no comércio global poderá tornar as previsões sobre a inflação incertas e pesar sobre o crescimento económico. Lagarde deixou claro que o BCE não irá se comprometer com qualquer caminho e que considera prematura uma discussão sobre a taxa "final" do BCE. O BCE está confiante de que a inflação irá atingir o objetivo de 2% de forma sustentável em 2025. O mercado atribui agora uma probabilidade de 94% a um corte de 25 pontos base na reunião a 12 de março.
Um dia antes, a FED manteve a taxa de juro de referência inalterada entre os 4.25% e os 4.50%, como o esperado. Jerome Powell, presidente da FED, comentou que a instituição está à espera para ver que políticas de Trump são promulgadas para julgar os efeitos sobre a inflação, o emprego e a economia em geral. Acrescentou ainda que a FED não tem pressa em cortar as taxas.
O Eur/Usd iniciou a última semana a renovar máximos de dezembro de 2024 nos $1.0532. No entanto, o par apresentou 5 sessões consecutivas de queda, ao ponto de retornar a transacionar perto dos $1.0360. O próximo suporte do par poderá situar-se na zona de $1.0250. O indicador MACD mantém o seu sinal de compra.
| Petróleo com suporte nos $72.5/barril
O petróleo iniciou a semana a recuar, devido a comentários de Donald Trump a pressionar a OPEP para tomar medidas que levem a uma queda do preço e a incentivar o aumento de produção no seu país. Posteriormente, o petróleo encontrou algum apoio em receios da implementação de tarifas dos EUA à importação de produtos petrolíferos oriundos do Canadá e do México.
O preço do petróleo deu continuidade às perdas que vinham da semana anterior. No entanto, na quarta-feira passada, a matéria-prima encontrou um suporte no nível dos $72.5/barril, que apoiou o preço do petróleo ao longo das últimas sessões da semana.
| Ouro em máximos históricos
O ouro iniciou a semana calmo, enquanto aguardava pelas reuniões da FED e do BCE. No final da semana, o ouro apresentou uma valorização significativa, enquanto beneficiava do seu estatuto de ativo de refúgio devido às preocupações do mercado quanto às tarifas de Donald Trump.
O preço do ouro abriu a última semana ligeiramente acima da antiga resistência dos $2 725/onça. No entanto, no final da semana o metal precioso valorizou ao ponto de renovar máximos históricos acima dos $2 815/onça.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
