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IMF – Banco de Inglaterra cortou taxa de juro
Banco de Inglaterra cortou taxa de juro; EUA: Nonfarm Payrolls abaixo do esperado em janeiro; Petróleo em mínimos de dezembro; Ouro em máximos históricos
10 de Fevereiro de 2025 às 13:00
| Banco de Inglaterra cortou taxa de juro
O Banco de Inglaterra (BoE) cortou a taxa de referência em 25 pontos base, para 4.5%, como era esperado. Todos os 9 membros votaram a favor de um corte das taxas, mas 2 deles preferiam um corte de 50 pb. O governador do BoE, Andrew Bailey, afirmou que a instituição irá acompanhar de perto a economia do Reino Unido e adotar uma abordagem gradual e cuidadosa no corte das taxas. Acrescentou que a direção geral da inflação continua a ser descendente e que espera poder cortar ainda mais as taxas, mas que o BoE terá de avaliar reunião a reunião a dimensão dos cortes e a rapidez com que os implementará. O BoE atualizou as suas previsões económicas, esperando agora que a inflação atinja um pico de 3.7% no 3º trimestre devido à subida dos preços da energia. O BoE não espera que a inflação volte ao seu objetivo de 2% até ao último trimestre de 2027, seis meses mais tarde do que antes previa. O BoE cortou para metade a previsão de crescimento em 2025, para 0.75%, refletindo o fraco sentimento das empresas e dos consumid
ores. As previsões para o crescimento económico em 2026 e 2027 foram elevadas de 1.25% para 1.5%.
| EUA: Nonfarm Payrolls abaixo do esperado em janeiro
O Relatório de Emprego dos EUA indicou que foram criados 143 mil empregos em janeiro (Nonfarm Payrolls), abaixo dos 170 mil esperados, devido principalmente aos incêndios florestais na Califórnia e ao tempo frio em grande parte do país. Os dados de dezembro foram revistos em alta de 256 mil para 307 mil empregos e a média mensal de empregos criados em 2024 foi revista de 186 mil para 166 mil empregos. A taxa de desemprego recuou para os 4% em janeiro, face aos 4.1% esperados e registados em dezembro. No entanto, é de mencionar que a partir de janeiro foram implementados novos métodos de controlo da população, o que representa uma quebra na série e retira a comparabilidade entre os dados de janeiro e dezembro. O crescimento dos salários médios por hora acelerou para 4.1%, face ao período homólogo, acima dos 3.9% registados em dezembro e do abrandamento para 3.8% esperado. O mercado reforçou as expectativas de uma manutenção de taxas pela FED na próxima reunião, passando a atribuir uma probabilidade de 91% (85% antes).
O Eur/Usd apresentou uma semana volátil, tendo iniciado a mesma em queda até renovar mínimos de novembro de 2022 nos $1.0142, por breves momentos. Posteriormente, o par recuperou algum terreno para perto dos $1.0450, mas encerrou a semana em torno dos $1.0350. O indicador MACD encurtou o seu sinal de compra.
| Petróleo em mínimos de dezembro
O petróleo começou a última semana em alta, após Donald Trump ter imposto tarifas ao México, Canadá e China durante o fim de semana anterior. No entanto, Trump adiou as tarifas para o México e Canadá por 1 mês, mas a China anunciou tarifas de retaliação contra os EUA. Mais tarde, o preço de petróleo caiu após Trump ter restaurado a sua campanha de "pressão máxima" sobre o Irão. Trump também repetiu a promessa de aumentar a produção de petróleo no país.
O preço do petróleo iniciou a semana com um ligeiro ressalto, após encontrar apoio no suporte dos $72.5/barril. No entanto, nas sessões seguintes a matéria-prima perdeu terreno ao ponto de quebrar em baixa o suporte supramencionado e renovar mínimos de 30 de dezembro nos $70.43/barril.
| Ouro em máximos históricos
O ouro apresentou a 6ª semana consecutiva de valorização, beneficiando do seu estatuto de ativo de refúgio, devido a um maior escalar nas tensões comerciais entre os EUA e a China e receios sobre o seu impacto no crescimento económico a nível mundial.
O preço do ouro deu continuidade à tendência ascendente que advinha da semana anterior, tendo renovado sessão após sessão novos máximos históricos, culminando nos $2886/onça na sexta-feira.
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