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IMF – BCE cortou taxas em 25 pontos base

PIB da China com crescimento mais fraco desde 2023; BCE cortou taxas em 25 pontos base; Petróleo em queda; Ouro renovou máximos históricos

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| PIB da China com crescimento mais fraco desde 2023

A economia chinesa registou uma expansão anual de 4.6% no terceiro trimestre, superando ligeiramente as estimativas do mercado de 4.5%, mas abrandando após um crescimento de 4.7% no 2º trimestre. Esta foi a taxa de crescimento mais fraca desde o 1º trimestre de 2023, num contexto de fraqueza persistente no sector imobiliário e na procura doméstica, aliados aos riscos de deflação e às fricções comerciais com o Ocidente. Em cadeia, a economia da China cresceu 0.9%, abaixo dos 1% esperados, mas acima dos 0.7% registados no trimestre anterior. Os números foram divulgados numa altura em que Pequim tem vindo a intensificar as medidas de estímulo para impulsionar a recuperação económica e restabelecer a confiança dos consumidores. Em setembro, houve alguns sinais positivos: a produção industrial (+5.4% y/y) e as vendas a retalho (+3.2% y/y) registaram os maiores aumentos em 4 meses e a taxa de desemprego caiu para mínimos de 3 meses nos 5.1%. No acumular dos primeiros 3 trimestres de 2024, a economia cresceu 4.8%, face ao objetivo da China para 2024 de cerca de 5%.

No início da última semana observou-se um enfraquecimento do yuan, que levou o Usd/Cny a valorizar até renovar máximos de agosto de 2024 nos 7.1275 yuans. No entanto, com os dados económicos e novas medidas de estímulo para a economia divulgadas na sexta-feira, o yuan valorizou, levando o par a aproximar-se dos 7.10 yuans. O indicador MACD abriu ainda mais o seu sinal de compra do par.


| BCE cortou taxas em 25 pontos base, como o esperado

O BCE cortou as taxas de juro de referência em 25 pontos base (pb), como esperado, numa decisão unânime. Foi a primeira vez em 13 anos que o BCE cortou taxas de forma consecutiva. As decisões futuras continuarão a ser dependentes dos dados divulgados até cada reunião. Christine Lagarde, presidente do BCE, iniciou a conferência de imprensa a falar da atividade económica e não de inflação, o que mostra qual q principal preocupação do BCE nesta fase. Afirmou que os dados mais recentes sugerem que a atividade económica está mais fraca do que o esperado e que fatores como as tensões geopolíticas e a confiança dos consumidores poderão enfraquecê-la ainda mais. No entanto, salientou que o Conselho de Política Monetária do BCE não espera uma recessão este ano. Acrescentou que existem riscos para ambos os lados da inflação, mas que há mais confiança na queda da inflação do que em setembro. O mercado dá como certo um corte de 25 pb na reunião do próximo dia 12 de dezembro e 20% de hipóteses de esse corte ser de 50 pontos.

O Eur/Usd apresentou a 3ª semana consecutiva de desvalorização, perdendo terreno ao longo da semana até quebrar em baixa o nível dos $1.09 e renovar mínimos de 2 de abril nos $1.0810. O par poderá ter encontrado um suporte perto dos $1.08, tendo na sexta-feira ressaltado para perto de $1.0850. O Eur/Usd transaciona agora abaixo da média móvel a 200 dias, atualmente em $1.0871 e o indicador MACD abriu ainda mais o seu sinal de venda.


| Petróleo em queda
O petróleo desvalorizou no início da última semana, mediante novas revisões em baixa feitas pela OPEP+ e pela IEA para a procura global e a ausência de ataques diretos de Israel ao irão. O facto de a economia da China, o maior importador de petróleo a nível mundial, ter registado o seu crescimento mais lento desde 2023 no 3º trimestre cria preocupações sobre a procura.

O preço do petróleo apresentou a sua maior queda semanal em mais de 1 mês, recuando em todas as sessões da semana ao ponto de quebrar em baixa o suporte dos $72.5/barril e renovar mínimos de mais de 2 semanas ligeiramente abaixo dos $69/barril.


| Ouro renovou máximos históricos
O ouro renovou máximos históricos, chegando a níveis acima dos $2 700/onça, numa recuperação impulsionada pelas expectativas de cortes nas taxas de juro de referência dos bancos centrais e por uma maior procura por ativos de refúgio devido à incerteza sobre as eleições presidenciais dos EUA e os conflitos no Médio Oriente.

O ouro apresentou uma semana de valorização consecutiva, ao ponto de renovar máximos históricos perto dos $2 720/onça. Na semana anterior, o metal precioso tinha ressaltado do suporte robusto presente nos $2 600/onça .


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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