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De mãos dadas pela coesão social

Reinventar a solidariedade (em tempo de crise) mais não é do que recuperar o sentido de participação cívica, concluíram os especialistas presentes no simpósio promovido, a 15 de Maio, em Lisboa, pela Conferência Episcopal Portuguesa. Um banco de ideias pode constituir um primeiro passo para (re)encontrar o essencial: a coesão social.

26 de Maio de 2009 às 15:54
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Reinventar a solidariedade (em tempo de crise) mais não é do que recuperar o sentido de participação cívica, concluíram os especialistas presentes no simpósio promovido, a 15 de Maio, em Lisboa, pela Conferência Episcopal Portuguesa. Um banco de ideias pode constituir um primeiro passo para (re)encontrar o essencial: a coesão social. Na actual conjuntura, que impõem um modelo de desenvolvimento holístico e integrador das diferentes dimensões da sociedade humana – económica, social, ambiental e cultural –, a solidariedade deve ser entendida num sentido sistémico, articulando com equilíbrio os conceitos e práticas ligados à sustentabilidade, ética, política e comunicação social. Neste contexto, reinventar a solidariedade mais não é do que recuperar o sentido de participação cívica, concluíram os especialistas presentes no Simpósio promovido, a 15 de Maio, em Lisboa, pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). Nas propostas para o futuro apresentadas no final do evento por Joana Rigato, da Comissão Nacional Justiça e Paz, a actual crise económica e social foi também reconhecida como uma crise civilizacional, de índole ética e moral. É, pois, necessário procurar “soluções estruturais para [resolver] problemas estruturais".

Integrada nas comemorações dos cinquenta anos do monumento a Cristo Rei, a iniciativa “Reinventar a Solidariedade (em tempo de crise)" procurou traçar o diagnóstico da actual conjuntura e encontrar novos modelos de desenvolvimento, associados a novas formas de solidariedade. A ideia base foi promover a interpelação da sociedade portuguesa, convocando os cidadãos para uma reflexão profunda sobre o futuro da solidariedade, sem prejuízo da manutenção do apoio imediato, através da fórmula assistencialista. Para o comissário do evento, João Menezes (presidente da TESE), “uma resposta não é a única razão que suscita o simpósio. Há uma razão mais estruturante: questionarmos os modelos de desenvolvimentos actuais, na certeza que a crise pode ser uma oportunidade para um futuro modelo que seja mais humano e solidário, mais criativo e também mais participativo”. O simpósio constituiu um espaço para fazer um “retrato muito próximo da realidade que se vive hoje, marcada por focos de pobreza e de grandes dificuldades”, através da actividade das várias estruturas ligadas à Igreja, desde centros sociais paroquiais, Cáritas, misericórdias e centros de S. Vicente de Paulo.


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