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"É o "rapar do tacho" que parece presidir a todas as medidas da troika"

Especialistas em fiscalidade da Ernst & Young passaram a pente fino as alterações fiscais que aí vêm. E o tom não foi de optimismo

29 de Julho de 2011 às 16:25
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Em debate | Carlos Lobo, João Sousa e Paulo Mendonça analisaram as alterações aos impostos previstas para os próximos tempos.


Aumentos de impostos e muitas incongruências e riscos colaterais ainda por explicar e determinar. Os especialistas da Ernst & Young passaram uma a uma as alterações fiscais que aí vêm, negocias com a troika e constantes no Programa de Governo e, embora a concretização da maioria esteja ainda em aberto, não estão optimistas. No IRS, deixam críticas a alterações como a eventual tributação do subsídio de desemprego ou o aumento da dedução específica na categoria H. Já no que toca às empresas, dizem os especialistas, as preocupações "foram poucas ou nenhumas". "Olhando para as experiências grega e irlandesa, ficámos com o pior dos dois mundos e não temos sequer as mesmas taxas" Fazem-se alterações que nem sequer serão significativas em termos de receita e "é o 'rapar do tacho' que parece presidir a todas as medidas". Finalmente, e no que respeita ao IVA, onde serão inevitáveis os aumentos, "será por aqui que será dada uma das maiores machadadas no rendimento disponível das famílias". A começar pelo aumento no gás e na energia e a uma previsível redução ou eliminação das isenções na área da saúde.

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