Notícia
Banca tem de apoiar exportação mas também o investimento
Portugal vai depender muito das empresas. A banca tem de ajudá-las
Luís Rego não tem dúvidas de que "esta é a hora dos empresários". Logo, é preciso apoiá-los.
Como solução para a economia portuguesa, as exportações até têm registado um comportamento adequado nos últimos anos. Há um crescimento positivo mesmo numa altura em que Portugal e a maioria dos seus parceiros comerciais se encontram em abrandamento, ou recuo, económico.
Foi dada uma "óptima resposta" já depois do início da crise, considera Luís Rego, director central do gabinete de comércio externo e bancos correspondentes da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O actual desafio é conseguir manter esse desempenho positivo, não deixando que a crise afecte as exportações nacionais. Mas se há uma intensificação do abrandamento económico nos países para os quais Portugal exporta, os obstáculos aumentam. Aliás, no terceiro trimestre, já se verificou uma ligeira tendência de decréscimo do crescimento das exportações. Entre Julho e Setembro, as exportações portuguesas de bens avançaram 13%, o que é inferior às taxas acima de 17% verificadas nos dois trimestres anteriores, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). "Será que estamos a ceder neste nosso desafio?", questiona-se Luís Rego.
Por esse motivo, Portugal vai depender muito das empresas. "Esta é a hora dos empresários", de acordo com o responsável da CGD. Na opinião de Luís Rego, para facilitar as exportações e a internacionalização do país é precisa a ajuda da banca. Contudo, não é suficiente que o apoio financeiro seja dado apenas às actividades de exportação. O próprio investimento empresarial nas várias operações tem de ser sustentado. "A banca tem de ter capacidade para apoiar o investimento das empresas. Não basta apenas o apoio transaccional", defendeu Luís Rego na conferência da CGD com o Negócios.
O principal desafio da actualidade para as empresas é como se vai obter financiamento. "A cobertura de risco não é preocupante. O problema é o acesso ao crédito", salienta o director central de comércio externo da CGD.
A nível internacional, Luís Rego indica que o banco estatal tem, também ele, uma posição internacional, o que pode facilitar a ajuda às empresas. Em Portugal, a CGD tem 827 agências em funcionamento, tendo uma presença física em outras 462 agências distribuídas por 23 países. A instituição faz ainda parte de uma aliança de bancos internacionais: a Connector. O grupo de 14 bancos, em representação de 35 países pretende, de acordo com Rego, apoiar a gestão de tesouraria internacional a empresas, o que possibilita, por exemplo, a abertura de contas noutros países.
Como solução para a economia portuguesa, as exportações até têm registado um comportamento adequado nos últimos anos. Há um crescimento positivo mesmo numa altura em que Portugal e a maioria dos seus parceiros comerciais se encontram em abrandamento, ou recuo, económico.
Por esse motivo, Portugal vai depender muito das empresas. "Esta é a hora dos empresários", de acordo com o responsável da CGD. Na opinião de Luís Rego, para facilitar as exportações e a internacionalização do país é precisa a ajuda da banca. Contudo, não é suficiente que o apoio financeiro seja dado apenas às actividades de exportação. O próprio investimento empresarial nas várias operações tem de ser sustentado. "A banca tem de ter capacidade para apoiar o investimento das empresas. Não basta apenas o apoio transaccional", defendeu Luís Rego na conferência da CGD com o Negócios.
O principal desafio da actualidade para as empresas é como se vai obter financiamento. "A cobertura de risco não é preocupante. O problema é o acesso ao crédito", salienta o director central de comércio externo da CGD.
A nível internacional, Luís Rego indica que o banco estatal tem, também ele, uma posição internacional, o que pode facilitar a ajuda às empresas. Em Portugal, a CGD tem 827 agências em funcionamento, tendo uma presença física em outras 462 agências distribuídas por 23 países. A instituição faz ainda parte de uma aliança de bancos internacionais: a Connector. O grupo de 14 bancos, em representação de 35 países pretende, de acordo com Rego, apoiar a gestão de tesouraria internacional a empresas, o que possibilita, por exemplo, a abertura de contas noutros países.