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Suíça: Investir à sombra dos Alpes

Os ativos emitidos em francos suíços continuam a ter um papel relevante na construção de uma carteira diversificada de fundos. Conheça as escolhas da Proteste Investe.

03 de Março de 2014 às 10:18
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Para beneficiar da segurança tipicamente associada às aplicações feitas na Suíça não precisa de viajar até lá.

 

Através da subscrição de fundos de investimento pode facilmente incluir ações de empresas helvéticas e obrigações denominadas em francos suíços na sua carteira de poupanças. No entanto, tem de estar consciente que o valor da divisa suíça oscila face ao euro. Entre outros riscos, o investimento em fundos dedicados à Suíça implica assumir o risco cambial, tal como teria se abrisse uma conta em francos num banco helvético. Ao optar pela via dos fundos pode beneficiar igualmente do potencial dos mercados de ações e de obrigações associados à moeda suíça, embora se exponha naturalmente às suas variações. Atualmente, consideramos que são um bom veículo de diversificação.


Bolsa de Zurique
À luz do modelo de avaliação da Proteste Investe, o mercado acionista suíço apresenta uma boa relação entre rendimento esperado e risco. Em termos comparativos, está corretamente avaliado mas perto de barato. Assim, consideramos que não é tão atrativo como as bolsas britânica e norte-americana, mas continua a ser uma opção interessante como diversificação face a estes mercados anglo-americanos. Por isso, atualmente incluímos fundos dedicados às ações suíças nas carteiras defensiva e neutra a 10 anos e nos portefólios a 20 anos. Devido ao seu menor potencial, o peso desta categoria de ações é, nas várias carteiras nas quais está incluída, de apenas 5%.


Obrigações em francos
Aos níveis atuais, o franco suíço está ligeiramente sobreavaliado face ao euro. Contudo, como as perspetivas de crescimento dos preços na Suíça são inferiores às da zona euro, estimamos que o franco tem potencial de apreciação no longo prazo. Além disso, o valor de refúgio que é atribuído à moeda suíça também beneficiará a carteira de fundos se a recuperação da economia mundial vacilar ou se houver um ressurgimento da desconfiança face à dívida soberana da zona euro. Os fundos de obrigações denominadas em francos suíços permitem, sobretudo pela via cambial, "almofadar" a carteira contra alguns choques. Embora a dívida detida pelos fundos desta categoria não seja de emitentes helvéticos, é constituída maioritariamente por obrigações de empresas com elevada qualidade creditícia.

 

 

 

Um pequeno refúgio helvético
Para as ações recomendamos os fundos Fidelity Switzerland A e Schroder ISF Swiss Equity B, cujos resultados nos últimos anos têm sido bastante próximos. Em termos de indicador de desempenho conseguem apenas *, pois têm ficado aquém do comportamento do mercado helvético. O peso atual nas carteiras da Proteste Investe é de 5%. Entre os fundos de obrigações, aconselhamos a subscrição do Credit Suisse BF Sfr B e o UBS Bond CHF P. O primeiro obtém *** no indicador de desempenho, enquanto o segundo regista ****. Devido a uma performance menos boa, deixamos de recomendar a compra do Vontobel Swiss Franc Bond C, mas se já detém, pode mantê-lo na carteira. A parcela das carteiras a 10 anos aplicada em obrigações em francos suíços é de 5%.

 

 

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