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Onde investir em 2015: 11 ações para ganhar dinheiro

As empresas que há um ano a PROTESTE INVESTE escolheu para investir estão a render 14%. Conheça agora a nossa estratégia e ações preferidas para entrar em 2015 com o pé direito.

05 de Janeiro de 2015 às 15:05
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Quem aplicou parte das suas poupanças nos mercados bolsistas este ano deve estar satisfeito. De facto, apesar do marasmo da economia europeia e do abrandamento económico mundial, 2014 foi um bom ano para a generalidade das bolsas. Muitas delas estão mesmo em máximos históricos, como é o caso da bolsa americana, que continua a ser uma das nossas preferidas. Contudo, também houve algumas (poucas) deceções, com a praça lisboeta (-21,1% até ao final de novembro) à cabeça. Estes desempenhos corroboraram a nossa aposta sobretudo em mercados fora da zona euro. Assim, as 11 ações que elegemos para 2014 acumularam ganhos médios de 13,7% até ao final de novembro (variações em euros, excluindo custos de bolsa e pressupondo o reinvestimento dos dividendos), um valor um pouco inferior à valorização das ações mundiais, medida em euros pelo índice MSCI World (+15,7%) , mas muito superior aos ganhos médios das bolsas da zona euro (+5,8%) e da praça lisboeta, que regista quedas muito acentuadas.


Perspetivas mais sombrias para 2015
A nível macroeconómico, 2015 não deverá ser muito diferente deste ano, embora se preveja uma ligeira aceleração do crescimento. A economia americana continuará a suplantar largamente a europeia e os países emergentes registarão as taxas de crescimento mais elevadas, embora com diferenças significativas entre si. Segundo as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial crescerá 3,8% em 2015, contra 3,3% em 2014. Os Estados Unidos deverão crescer 2,3% (1,8% em 2014), ao passo que a zona euro se ficará pelos 1,3%. Nos mercados emergentes, o crescimento deverá passar de 4,4% em 2014 para 5% em 2015, dinamizado sobretudo pelos países asiáticos. Ainda assim, 2015 deverá ser um ano mais difícil para as bolsas, que poderão sofrer algumas correções. Por um lado, as subidas dos últimos anos retiraram algum potencial de valorização aos mercados e, por outro, deveremos começar a assistir a uma subida, embora muito gradual e ligeira, das taxas de juro, sobretudo nos Estados Unidos, o que penaliza o investimento em ações, já que torna mais atrativas outras aplicações financeiras. Por fim, a maioria das bolsas está corretamente avaliada e há algumas que estão mesmo caras, sobretudo na Europa. O único mercado que está realmente barato é Londres.


As escolhas da PROTESTE INVESTE

Apesar do cenário menos otimista escolhemos onze títulos para investir em 2015. Contudo, a escolha que fizemos é baseada numa perspetiva de longo prazo (mínimo de 5 anos), aliás, a única que faz sentido quando investimos em bolsa. Assim, das 206 ações que a PROTESTE INVESTE acompanha, apenas cerca de 22% merecem conselho de compra. Destas, selecionámos onze, que estão incluídas na carteira de ações da PROTESTE INVESTE, a qual pode ser acompanhada em deco. proteste.pt/investe/carteira-acoes. Todas elas estão baratas e apenas a chinesa JinkoSolar tem um risco superior a 3, numa escala de 1 a 5, mas que se justifica no sentido de haver alguma representatividade dos mercados emergentes. As bolsas britânica e americana são as mais representadas, mas as escolhas abrangem 6 mercados diferentes, embora a JinkoSolar seja acompanhada na bolsa de Nova Iorque, porque é mais fácil do que no seu mercado de origem. A nível setorial, estão também representados 6 setores de atividade, desde os mais defensivos, como as telecomunicações (AT&T e Vodafone), energia (REN e National Grid), aos que têm maior potencial de valorização, como as tecnológicas (Intel e Sage), petrolíferas (Chevron), financeiras (Axa e Zurich Insurance) e a chinesa JinkoSolar (energias renováveis). Incluímos também a General Electric, que opera em vários setores de atividade.


Risco elevado pode ser amenizado
Dado que o investimento em ações comporta um risco elevado, embora tenha também um rendimento esperado superior, é crucial minimizar o risco. Para o fazer, há duas regras fundamentais. A primeira, como pode constatar pelas escolhas que fizemos, é diversificar por vários mercados e setores de atividade, porque nem todos são afetados da mesma forma pela conjuntura económica e eventuais perdas numas ações são compensadas por ganhos noutras. Para obter uma boa diversificação deverá dispor pelo menos de 10 a 15.000 euros repartidos por um mínimo de dez ações (1000 euros por título). Caso não disponha dessa quantia mínima, não invista diretamente em ações e opte pelos fundos de investimento, já que estes também permitem obter uma boa diversificação e exigem um montante de investimento muito menor. A segunda, como dissemos atrás, é investir numa ótica de longo prazo. No curto prazo, a evolução das bolsas é imprevisível mas a longo prazo as flutuações bolsistas de curto prazo tendem a esbater-se. Logo, é imprescindível que só invista em ações uma parte das suas poupanças e apenas o dinheiro que tem a certeza de que não irá precisar em breve. Deverá também evitar fazer muitas transações ao longo do ano, porque assim arrisca-se a perder os melhores dias de bolsa, o que pode afetar bastante a rentabilidade da sua carteira. Outra regra importante é nunca investir o dinheiro que não tem, isto é, nunca se endividar para comprar ações. Dessa forma, aumentaria significativamente o risco de perder dinheiro, já que teria de suportar também os juros do crédito, que podem anular parcial ou totalmente os eventuais ganhos da carteira de ações.


Não negligencie os custos
Para investir em bolsa é necessário também escolher bem o seu intermediário financeiro. Deverá verificar sempre se este está autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a negociar em bolsa e o precário que é praticado. De facto, para transacionar ações ou outros títulos mobiliários, terá de suportar diversos encargos (comissão de transação, taxa de bolsa, guarda de títulos…) que variam bastante consoante o intermediário que escolheu e o seu perfil de investimento. Para saber qual o preçário mais interessante para o seu caso, utilize o simulador do portal financeiro (deco.proteste.pt/investe/custos-bolsa), que lhe permitirá poupar centenas de euros por ano. Caso seja associado da DECO ou subscritor da PROTESTE INVESTE, pode usar o protocolo que estabelecemos com o Banco Carregosa, que continua a ser a oferta mais atrativa do mercado para a grande maioria dos perfis de investimento. Veja mais em deco.proteste.pt/ investe/protocolos. 

 

 

Este artigo foi redigido ao abrigo do novo acordo ortográfico.

 

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