Notícia
Férias: Sol e água de coco sem juros
Longe vão os dias em que os bancos seduziam os clientes com o crédito para férias. Mas há opções para quem não pode ou não quer pagar tudo de uma vez. Sem custos extra.
19 de Julho de 2016 às 11:12
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Este ano gostava mesmo de fazer aquela viagem. Conhecer um país exótico, descobrir uma praia paradisíaca, experimentar novos sabores. Põe-se a fazer contas. Viagens para toda a família, alojamento, refeições, o pacote todo é coisa para custar à volta de 2.500 euros. Pensa mais um pouco. "E se eu pedisse um...?" Tem medo de dizer a palavra. "... Crédito?"
Fomos ao mercado fazer a mesma pergunta. E concluímos que, ao contrário do que acontecia há alguns anos, as opções de financiamento específico para férias são hoje escassas e as agências de viagens quase deixaram de recomendar aos clientes a contratação de um produto deste tipo. A alternativa proposta pelos agentes que consultámos, sob a capa de cliente mistério à procura de crédito para umas férias de 2.500 euros, é o pagamento faseado, sem juros, mediante um sinal que pode variar entre os 25 e os 40% do valor total da reserva. O restante tem de estar pago até 20 dias antes da viagem. É uma mudança de paradigma. O slogan "vá de férias agora, pague depois" foi substituído pelo lema bem mais sensato "pague conforme puder e vá de férias depois".
Opções sem encargos extra
Entre as soluções de financiamento sem juros, o pagamento faseado é a primeira resposta das agências que visitámos. A Abreu, a Top Atlântico, a Geostar, as Viagens El Corte Inglés e a Halcon Viagens aconselharam-nos esta possibilidade, mesmo tendo acordos com instituições financeiras disponíveis para analisar uma proposta de crédito. Nenhuma nos sugeriu a via do endividamento. À exceção da entrada e da necessidade de ter a viagem totalmente paga até três semanas antes da partida, o plano de pagamentos repartidos é à la carte: flexível e a combinar com a empresa no momento da reserva.
Pagar as férias com o cartão de crédito é outra das hipóteses que não implicam custos, desde que o extrato seja liquidado na totalidade no espaço de 20 a 50 dias. Neste domínio, encontrámos um produto específico, o cartão de crédito da Halcon. Não tem anuidade e permite o pagamento da viagem em três vezes sem juros. A Geostar tem uma parceria com o Barclaycard para subscrever um cartão de crédito sem custos, mas se os pagamentos forem fracionados, os juros entram na fatura final. O mesmo é válido para o cartão de crédito do El Corte Inglés Viagens.
Há um bónus na compra das férias através de uma agência de viagens ou com cartão de crédito: inclui seguro de viagem.
Juros na conta final
Os empréstimos específicos para férias praticamente desapareceram da paisagem, mas o Banco Cetelem disponibiliza um financiamento próprio para lazer, que, olhando às opções de crédito pessoal no mercado, acaba por ser a melhor escolha, se for pago a 12 meses (não vai querer ir de férias no próximo ano com um encargo destes às costas, pois não?).
Com uma TAEG de 13,4%, que traduz o custo total do empréstimo, os 2.500 euros pedidos sobem para 2.671,71 euros no final. Mensalidade: 219,83 euros. E ainda será preciso fazer contas a outros custos, como o processamento mensal da prestação.
Se a opção for pagar as férias com o cartão de crédito, repartindo a liquidação do extrato também em 12 vezes, os juros, já se sabe, entram na fatura final. O cartão Best Bank Visa Gold é o que tem a TAEG mais baixa do nosso estudo (10,1 por cento). Com esta escolha, o encargo total do empréstimo fictício será de 2.631,52 euros. Não é barato, mas, pelo menos, ganhamos um seguro de viagem.
Sonde o seu banco
Há sempre a hipótese de o banco onde temos conta e outro tipo de produtos financeiros, como o empréstimo da casa ou a poupança, nos oferecer uma outra opção para as férias de sonho.
Nada como passar pelo balcão e perguntar. O fundamental é fixar os olhos na TAEG do que lhe propuserem e comparar. Quanto mais baixa, melhor.
Pedir um empréstimo para ir de férias?
Opções para 2.500 euros
• Sem custos extra
Pagamentos faseados
Plano flexível acordado com a agência de viagens, mediante um sinal de 25 a 40% do valor da reserva. Liquidação total até 20 dias antes da partida.
Cartão de crédito
Extrato tem de ser pago na totalidade em 20 a 50 dias.
Cartão da Halcon Viagens: não tem anuidade e permite pagar a reserva em três vezes sem custos.
• Com custos extra
Cartão de crédito
Best Bank Visa Gold: tem a TAEG mais baixa do nosso estudo, 10,1%, repartindo o pagamento por 12 meses. O encargo total é de 2.631,52 euros.
Crédito pessoal
Banco Cetelem: financiamento específico para férias e lazer, com TAEG de 13,4%, se o empréstimo for pago a 12 meses. Custo final: 2.671,71 euros.
Outras formas de financiamento
Verifique os produtos e as propostas do seu banco e opte sempre pela TAEG mais baixa.
Fomos ao mercado fazer a mesma pergunta. E concluímos que, ao contrário do que acontecia há alguns anos, as opções de financiamento específico para férias são hoje escassas e as agências de viagens quase deixaram de recomendar aos clientes a contratação de um produto deste tipo. A alternativa proposta pelos agentes que consultámos, sob a capa de cliente mistério à procura de crédito para umas férias de 2.500 euros, é o pagamento faseado, sem juros, mediante um sinal que pode variar entre os 25 e os 40% do valor total da reserva. O restante tem de estar pago até 20 dias antes da viagem. É uma mudança de paradigma. O slogan "vá de férias agora, pague depois" foi substituído pelo lema bem mais sensato "pague conforme puder e vá de férias depois".
Entre as soluções de financiamento sem juros, o pagamento faseado é a primeira resposta das agências que visitámos. A Abreu, a Top Atlântico, a Geostar, as Viagens El Corte Inglés e a Halcon Viagens aconselharam-nos esta possibilidade, mesmo tendo acordos com instituições financeiras disponíveis para analisar uma proposta de crédito. Nenhuma nos sugeriu a via do endividamento. À exceção da entrada e da necessidade de ter a viagem totalmente paga até três semanas antes da partida, o plano de pagamentos repartidos é à la carte: flexível e a combinar com a empresa no momento da reserva.
Pagar as férias com o cartão de crédito é outra das hipóteses que não implicam custos, desde que o extrato seja liquidado na totalidade no espaço de 20 a 50 dias. Neste domínio, encontrámos um produto específico, o cartão de crédito da Halcon. Não tem anuidade e permite o pagamento da viagem em três vezes sem juros. A Geostar tem uma parceria com o Barclaycard para subscrever um cartão de crédito sem custos, mas se os pagamentos forem fracionados, os juros entram na fatura final. O mesmo é válido para o cartão de crédito do El Corte Inglés Viagens.
Há um bónus na compra das férias através de uma agência de viagens ou com cartão de crédito: inclui seguro de viagem.
Juros na conta final
Os empréstimos específicos para férias praticamente desapareceram da paisagem, mas o Banco Cetelem disponibiliza um financiamento próprio para lazer, que, olhando às opções de crédito pessoal no mercado, acaba por ser a melhor escolha, se for pago a 12 meses (não vai querer ir de férias no próximo ano com um encargo destes às costas, pois não?).
Com uma TAEG de 13,4%, que traduz o custo total do empréstimo, os 2.500 euros pedidos sobem para 2.671,71 euros no final. Mensalidade: 219,83 euros. E ainda será preciso fazer contas a outros custos, como o processamento mensal da prestação.
Se a opção for pagar as férias com o cartão de crédito, repartindo a liquidação do extrato também em 12 vezes, os juros, já se sabe, entram na fatura final. O cartão Best Bank Visa Gold é o que tem a TAEG mais baixa do nosso estudo (10,1 por cento). Com esta escolha, o encargo total do empréstimo fictício será de 2.631,52 euros. Não é barato, mas, pelo menos, ganhamos um seguro de viagem.
Sonde o seu banco
Há sempre a hipótese de o banco onde temos conta e outro tipo de produtos financeiros, como o empréstimo da casa ou a poupança, nos oferecer uma outra opção para as férias de sonho.
Nada como passar pelo balcão e perguntar. O fundamental é fixar os olhos na TAEG do que lhe propuserem e comparar. Quanto mais baixa, melhor.
Simule e escolha www.deco.proteste/cartoes-credito. Introduzindo o plafond pretendido, a utilização média e a forma de pagamento do extrato, é possível saber quais os melhores cartões de crédito do mercado.
www.deco.proteste/credito-pessoal. Para saber qual o banco que lhe oferece o melhor crédito pessoal, coloque o montante do empréstimo, até 75 mil euros, e o prazo, até 120 meses.
www.deco.proteste/credito-pessoal. Para saber qual o banco que lhe oferece o melhor crédito pessoal, coloque o montante do empréstimo, até 75 mil euros, e o prazo, até 120 meses.
Pedir um empréstimo para ir de férias?
Opções para 2.500 euros
• Sem custos extra
Pagamentos faseados
Plano flexível acordado com a agência de viagens, mediante um sinal de 25 a 40% do valor da reserva. Liquidação total até 20 dias antes da partida.
Cartão de crédito
Extrato tem de ser pago na totalidade em 20 a 50 dias.
Cartão da Halcon Viagens: não tem anuidade e permite pagar a reserva em três vezes sem custos.
• Com custos extra
Cartão de crédito
Best Bank Visa Gold: tem a TAEG mais baixa do nosso estudo, 10,1%, repartindo o pagamento por 12 meses. O encargo total é de 2.631,52 euros.
Crédito pessoal
Banco Cetelem: financiamento específico para férias e lazer, com TAEG de 13,4%, se o empréstimo for pago a 12 meses. Custo final: 2.671,71 euros.
Outras formas de financiamento
Verifique os produtos e as propostas do seu banco e opte sempre pela TAEG mais baixa.
