Notícia
Carteira Proteste Investe: Carteira ganhou 10,4% ao ano
Nos últimos cinco anos a carteira de ações da PROTESTE INVESTE rendeu bem acima da evolução média dos principais índices mundiais.
24 de Agosto de 2015 às 11:07
Nos últimos cinco anos, a carteira de ações PROTESTE INVESTE (PI) trepou 72,5%, em euros e depois de deduzidos todos os custos, o que equivale a uma subida de 10,4% ao ano. Este valor é superior à valorização média das bolsas europeias, que se ficou pelos 8,5% anuais, e do índice de ações mundiais MSCI World, que ganhou 9,7% por ano. A comparação com a bolsa de Lisboa é ainda mais elucidativa, já que, no mesmo período, o principal índice da bolsa nacional perdeu em média 4,3% ao ano, o que reforça a nossa recomendação de que o investimento bolsista nunca se deve cingir apenas a um mercado, tanto mais que qualquer intermediário financeiro já disponibiliza a negociação em várias bolsas.
Se alargarmos a análise no tempo, a comparação também é muito favorável. Desde a sua criação em finais de 1999 até ao final do primeiro semestre de 2015, a carteira de ações PI acumulou uma valorização de 58,3% (+3% anualizado), num período extremamente difícil para os mercados acionistas devido ao rebentamento da bolha tecnológica em 2000 e à crise financeira de 2008. Este desempenho é mais uma vez bem superior à evolução média das bolsas europeias, que ganharam apenas 11,5% (+0,7% ao ano) neste período de quinze anos e meio, e mundiais, que subiram 31,9% (+1,8% anualizado). Já a bolsa de Lisboa acumulou perdas de 49% (-4,2% anualizado).
Primeiro semestre muito positivo
Apesar do mês de junho ter sido negativo para as bolsas devido à crise grega, o primeiro semestre deste ano foi bastante positivo. A carteira de ações PI teve novamente um desempenho superior à média dos índices europeus e mundiais. Acumulou uma valorização de 14,6%, acima das subidas de 11,3% das bolsas europeias e de 10,3% do índice de ações mundiais (medido em euros). Ao contrário do habitual, a bolsa de Lisboa subiu um pouco mais (+15,7%).
A contribuir para o bom desempenho da carteira no semestre esteve sobretudo a JinkoSolar, que rendeu 62,7%. Seguiram-se a Sage e a Axa que registaram rentabilidades superiores a 20%. De resto, apenas duas ações tiveram um desempenho semestral negativo: a Intel, que caiu 7,7% e a Chevron (-4,8%), que não passou incólume à turbulência vivida no setor petrolífero.
Por outro lado, houve poucas transações ao longo do semestre, uma vez que a perspetiva de investimento é de longo prazo (mínimo cinco anos), sendo este um dos pilares fundamentais da gestão da carteira de ações PI. Assim, apenas vendemos os títulos da seguradora Zurich em janeiro e comprámos a americana Kraft Foods (alimentação). Depois, em abril, vendemos as ações da Kraft Foods e reforçámos as posições na Axa e na Vodafone. A Kraft Foods foi, assim, outro dos grandes negócios do semestre; em menos de três meses rendeu 41,2% (em euros).
Um dos segredos é diversificar
Dado que o investimento em ações comporta um risco elevado e como nem todos os mercados e setores de atividade são afetados da mesma forma pela conjuntura económica, é essencial efetuar uma boa diversificação para diluir o risco. Veja-se o exemplo recente do setor petrolífero: quem tinha uma excessiva exposição a este setor, que até apresentava boas perspetivas antes da queda do preço do crude, foi muito penalizado. Logo, é necessário diversificar a carteira por vários mercados e setores para que eventuais perdas em algumas empresas sejam compensadas por ganhos noutras.
A carteira PI atual é composta por onze títulos de sete setores de atividade (Energia, Telecomunicações, Tecnológico, Seguros, Farmacêutico, Industriais e Serviços diversos e Petróleo e Gás) e inclui seis mercados distintos (Estados Unidos, Reino Unido, França, Portugal, China e Israel). A israelita Teva Pharma e a chinesa JinkoSolar apenas são seguidas em Nova Iorque por ser mais fácil do que nos seus mercados de origem.
Regras de ouro
Além das duas regras fundamentais de investir a longo prazo e de diversificar por vários mercados e setores, a carteira de ações PI rege-se por outros critérios importantes que, tal como estes dois pilares, visam sobretudo diminuir o seu risco.
A composição do portefólio deverá integrar sempre entre 10 a 15 ações e é preferencialmente composto por empresas que estejam presentes em mercados com maior potencial de valorização a longo prazo. À data de entrada na carteira, os títulos têm de ter conselho de compra, risco de 1 a 4 (estão excluídas compras de empresas com risco 5) e não podem representar individualmente mais de 10% da carteira. Por outro lado, se o conselho de um título passar a vender ou aceitar a oferta, este terá de ser alienado. No caso de passar a manter ou em revisão, a ação poderá continuar a fazer parte da carteira, mas serão avaliadas alternativas mais atrativas, nomeadamente do mesmo setor de atividade. Daqui resulta que a carteira é constituída maioritariamente por ações de compra, sendo que apenas a Teva e a Sage têm conselho de manter.
Por fim, a liquidez mínima é de 5 a 10% do valor global da carteira. Atualmente é um pouco superior (16,1%) porque pensamos que há menos oportunidades de investimento atrativas, até porque a maioria das bolsas subiu muito nos últimos anos e não estão baratas. Além disso, para não multiplicar os custos de transação, como vimos atrás, a rotação de ações é baixa.
Para assegurarmos transparência na gestão da carteira e que qualquer investidor possa replicá-la, todas as compras e vendas são anunciadas previamente no nosso portal.
Este artigo foi redigido ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Se alargarmos a análise no tempo, a comparação também é muito favorável. Desde a sua criação em finais de 1999 até ao final do primeiro semestre de 2015, a carteira de ações PI acumulou uma valorização de 58,3% (+3% anualizado), num período extremamente difícil para os mercados acionistas devido ao rebentamento da bolha tecnológica em 2000 e à crise financeira de 2008. Este desempenho é mais uma vez bem superior à evolução média das bolsas europeias, que ganharam apenas 11,5% (+0,7% ao ano) neste período de quinze anos e meio, e mundiais, que subiram 31,9% (+1,8% anualizado). Já a bolsa de Lisboa acumulou perdas de 49% (-4,2% anualizado).
Apesar do mês de junho ter sido negativo para as bolsas devido à crise grega, o primeiro semestre deste ano foi bastante positivo. A carteira de ações PI teve novamente um desempenho superior à média dos índices europeus e mundiais. Acumulou uma valorização de 14,6%, acima das subidas de 11,3% das bolsas europeias e de 10,3% do índice de ações mundiais (medido em euros). Ao contrário do habitual, a bolsa de Lisboa subiu um pouco mais (+15,7%).
A contribuir para o bom desempenho da carteira no semestre esteve sobretudo a JinkoSolar, que rendeu 62,7%. Seguiram-se a Sage e a Axa que registaram rentabilidades superiores a 20%. De resto, apenas duas ações tiveram um desempenho semestral negativo: a Intel, que caiu 7,7% e a Chevron (-4,8%), que não passou incólume à turbulência vivida no setor petrolífero.
Por outro lado, houve poucas transações ao longo do semestre, uma vez que a perspetiva de investimento é de longo prazo (mínimo cinco anos), sendo este um dos pilares fundamentais da gestão da carteira de ações PI. Assim, apenas vendemos os títulos da seguradora Zurich em janeiro e comprámos a americana Kraft Foods (alimentação). Depois, em abril, vendemos as ações da Kraft Foods e reforçámos as posições na Axa e na Vodafone. A Kraft Foods foi, assim, outro dos grandes negócios do semestre; em menos de três meses rendeu 41,2% (em euros).
Um dos segredos é diversificar
Dado que o investimento em ações comporta um risco elevado e como nem todos os mercados e setores de atividade são afetados da mesma forma pela conjuntura económica, é essencial efetuar uma boa diversificação para diluir o risco. Veja-se o exemplo recente do setor petrolífero: quem tinha uma excessiva exposição a este setor, que até apresentava boas perspetivas antes da queda do preço do crude, foi muito penalizado. Logo, é necessário diversificar a carteira por vários mercados e setores para que eventuais perdas em algumas empresas sejam compensadas por ganhos noutras.
A carteira PI atual é composta por onze títulos de sete setores de atividade (Energia, Telecomunicações, Tecnológico, Seguros, Farmacêutico, Industriais e Serviços diversos e Petróleo e Gás) e inclui seis mercados distintos (Estados Unidos, Reino Unido, França, Portugal, China e Israel). A israelita Teva Pharma e a chinesa JinkoSolar apenas são seguidas em Nova Iorque por ser mais fácil do que nos seus mercados de origem.
Regras de ouro
Além das duas regras fundamentais de investir a longo prazo e de diversificar por vários mercados e setores, a carteira de ações PI rege-se por outros critérios importantes que, tal como estes dois pilares, visam sobretudo diminuir o seu risco.
A composição do portefólio deverá integrar sempre entre 10 a 15 ações e é preferencialmente composto por empresas que estejam presentes em mercados com maior potencial de valorização a longo prazo. À data de entrada na carteira, os títulos têm de ter conselho de compra, risco de 1 a 4 (estão excluídas compras de empresas com risco 5) e não podem representar individualmente mais de 10% da carteira. Por outro lado, se o conselho de um título passar a vender ou aceitar a oferta, este terá de ser alienado. No caso de passar a manter ou em revisão, a ação poderá continuar a fazer parte da carteira, mas serão avaliadas alternativas mais atrativas, nomeadamente do mesmo setor de atividade. Daqui resulta que a carteira é constituída maioritariamente por ações de compra, sendo que apenas a Teva e a Sage têm conselho de manter.
Por fim, a liquidez mínima é de 5 a 10% do valor global da carteira. Atualmente é um pouco superior (16,1%) porque pensamos que há menos oportunidades de investimento atrativas, até porque a maioria das bolsas subiu muito nos últimos anos e não estão baratas. Além disso, para não multiplicar os custos de transação, como vimos atrás, a rotação de ações é baixa.
Para assegurarmos transparência na gestão da carteira e que qualquer investidor possa replicá-la, todas as compras e vendas são anunciadas previamente no nosso portal.
Este artigo foi redigido ao abrigo do novo acordo ortográfico.