Notícia
Medina: Sistema bancário europeu está robusto e tem regras apertadas
O SVB, salientou ainda Medina, era uma instituição "muito regional" e "muito especializada", destacando a rápida reação das autoridades norte-americanas.
13 de Março de 2023 às 16:00
O ministro das Finanças, Fernando Medina, garantiu esta segundafeira, em Bruxelas, que o sistema bancário europeu não é comparável aos dos EUA, sendo "mais robusto" e com "regras mais apertadas", comentando a falência do Silicon Valley Bank (SVB).
"O sistema bancário europeu está sujeito à supervisão do Banco Central Europeu (BCE), tem regras mais rígidas [do que as dos EUA], está muito mais robusto, a supervisão e a regulação tiveram uma mudança grande nestes anos pós crise financeira [de 2013]", disse Medina em declarações à entrada da reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo).
O SVB, salientou ainda Medina, era uma instituição "muito regional" e "muito especializada", destacando a rápida reação das autoridades norte-americanas.
Por seu lado, o comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, sublinhou não haver "qualquer contágio direto" para o sistema bancário europeu, na sequência da falência do SVB.
"Não há qualquer contágio direto e a possibilidade de um impacto indireto é algo que nós devemos vigiar, mas, até agora, não há qualquer risco significativo", referiu o comissário.
O Silicon Valley Bank anunciou falência na sexta-feira e o Signature Bank também fechou depois, mas, entretanto, a Reserva Federal dos EUA anunciou que disponibilizará "financiamento adicional" aos bancos norte-americanos para ajudar a garantir que as instituições tenham capacidade para satisfazer as necessidades "de todos os seus depositantes".
Hoje, o HSBC, o maior banco europeu, comprou a filial do SVB no Reino Unido depois do seu colapso na semana passada, através de um resgate privado facilitado pelo Governo britânico e pelo Banco de Inglaterra, anunciou o executivo britânico.
"O sistema bancário europeu está sujeito à supervisão do Banco Central Europeu (BCE), tem regras mais rígidas [do que as dos EUA], está muito mais robusto, a supervisão e a regulação tiveram uma mudança grande nestes anos pós crise financeira [de 2013]", disse Medina em declarações à entrada da reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo).
Por seu lado, o comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, sublinhou não haver "qualquer contágio direto" para o sistema bancário europeu, na sequência da falência do SVB.
"Não há qualquer contágio direto e a possibilidade de um impacto indireto é algo que nós devemos vigiar, mas, até agora, não há qualquer risco significativo", referiu o comissário.
O Silicon Valley Bank anunciou falência na sexta-feira e o Signature Bank também fechou depois, mas, entretanto, a Reserva Federal dos EUA anunciou que disponibilizará "financiamento adicional" aos bancos norte-americanos para ajudar a garantir que as instituições tenham capacidade para satisfazer as necessidades "de todos os seus depositantes".
Hoje, o HSBC, o maior banco europeu, comprou a filial do SVB no Reino Unido depois do seu colapso na semana passada, através de um resgate privado facilitado pelo Governo britânico e pelo Banco de Inglaterra, anunciou o executivo britânico.