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Paddy Cosgrave: "Seria incrível ter uma Web Summit em África"
O CEO da Web Summit admitiu que gostava de se manter em Lisboa e contornou todas as questões sobre Gaza. Em relação a expandir o evento para outras geografias, Áfria e Ásia são possibilidades.
O CEO da Web Summit admitiu esta manhã em conferência de imprensa estar a ter conversas com membros do governo de várias delegações presentes, para expandir o evento para outras geografias.
Respondendo diretamente a uma questão Negócios, Paddy Cosgrave assegurou já ter falado com vários dirigentes africanos. "Seria incrível ter uma delegação em África", assumiu.
Para além de Lisboa, a Web Summit tem uma edição no Rio, outra no Qatar e ainda uma em Vancouver. "Estamos também a olhar para a Ásia. Japão, Singapura, Coreia. A Ásia é muito grande. Temos de ver", indiciou o responsável.
"Depois de termos feito a Web Summit Rio, o número de brasileiros na edição de Lisboa cresceu exponencialmente. É hoje uma das maiores delegações presentes", recordou ainda.
Paddy Cosgrave aproveitou para mencionar alguns dos principais números e novidades do evento, assumindo ainda que a receita da empresa subiu 30% este ano. "Estamos com lucros de quatro, cinco milhões de euros", indicou.
Fugindo de questões políticas sensíveis - esquivou-se a responder a todas as perguntas diretas sobre Gaza que, no ano passado, ditaram o seu afastamento - referiu que utilizou o ano de pausa para "perceber o que é realmente a Web Summit. É sobre conectar pessoas e ideias", sublinhou, recordando que todas as grandes empresas, muitas das quais tinham boicotado o evento, estavam de volta.
O CEO da Web Summit admitiu que está a conhecer e a trabalhar com o novo governo português e quanto a manter a cimeira tecnológica na capital do país para lá da data acordada, respondeu: "Estou em 2024. Para mim, 2028 é no próximo século".
Sublinhou, contudo, que se sente feliz em Lisboa e que se quer manter por cá.