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Cláudia Goya: “É preciso criar experiências segmentadas para clientes”

A CEO da Meo considera que com a transformação digital em curso as marcas têm de criar experiências personalizadas para captar as gerações mais novas. E diz que na Altice estão a enfrentar esta revolução através da aposta na convergência.

Miguel Baltazar/Negócios
07 de Novembro de 2017 às 13:07
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A presidente executiva da Meo, Cláudia Goya, alertou que a revolução digital "é a mais rápida transformação" que as empresas  estão a viver. Para as marcas se adaptarem a esta nova realidade é necessário "criar experiências segmentadas para clientes", sustentou a gestora esta terça-feira, 7 de Novembro, no Web Summit.

 

"Na Altice estamos a enfrentar a transformação digital através a estratégia de convergência que assenta em três pilares:  telecomunicações, media e publicidade digital", relembrou a CEO da operadora comprada pela Altice em Junho de 2015.

 

"Utilizamos os dados (gerados através da transformação digital) em tudo que fazemos nestes tês pilares, acrescentou.

 

Durante a sua intervenção no palco da maior cimeira de empreendedorismo e tecnologia, Cláudia Goya aproveitou para relembrar que "o consumidor é cada vez mais selectivo". Por isso,  é necessário que as marcas passem a ter ofertas "cada vez mais segmentadas. Nem toda a gente quer a mesma coisa", apontou.

 

A presidente executiva da PT recordou ainda que o grupo está a apostar na publicidade online, um passo que foi reforçado com a compra este ano da plataforma Teads, a qual a Altice quer trazer também para Portugal.

 

 "Acreditamos que podemos criar experiências segmentadas para os consumidores. É muito importante que alteremos a maneira como chegamos ao consumidor". E exemplificou: "As pessoas passam cada vez mais tempo no smartphone", cerca de 4 horas por dia. "O que isto nos diz é que precisamos de estar onde as pessoas estão cada vez mais. É onde pretendemos estar", comentou.

 

Hoje, "os consumidores são mais exigentes com as marcas. Temos que ir ter com os clientes através de caminhos alternativos. Na Altice, por exemplo, fazemo-lo através da música, com a realização de festivais ou o streaming de concertos.

 

Cláudia Goya sublinhou também que "ainda estamos na fase de transição. Alguns consumidores ainda apreciam p contacto físico nas lojas. Mas a geração mais nova quer outro tipo de serviços. Se fizermos eventos relacionados com música ou surf traímos a geração mais nova", destacou.

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