A Meo Empresas quer ajudar o ecossistema digital mundial a dar um salto em frente e, para isso, anunciou esta quinta-feira, em plena Web Summit, um novo programa de inovação, intitulado "5G API Sprint", que quer testar a criatividade de empresas, startups e programadores na criação de protótipos ou no redesenho de aplicações. Para isso, os concorrentes vão poder utilizar os APIs (Application Programming Interface) standard da rede MEO e os três melhores candidatos vão receber um prémio de 5 mil euros cada e um passe para a próxima edição do Web Summit em 2025.

As candidaturas já estão abertas e decorrem até 11 de dezembro. Os interessados podem submeter as suas candidaturas no site do programa e o concurso está limitado aos primeiros 30 participantes, que podem ser originários de qualquer país – com "a colaboração e a troca de ideias" a ser incentivada, como se lê no comunicado de imprensa enviado às redações esta manhã.

A Meo Empresas vai "disponibilizar todos os recursos e acompanhamento aos participantes", como anunciou José Palma, líder da unidade de engenharia e operações da empresa, numa conferência de imprensa na Web Summit. Para José, o objetivo passa por "inovar", ao criar "aplicações que estão mais conectadas à rede e à informação" e que permitem "resolver uma série de problemas em vários tipos de indústrias, como é o caso de serviços financeiros, publicidade e marketing".

Para isso, os participantes vão ter acesso a APIs, que José Pedro Nascimento, CTO da Meo, diz serem "fundamentais para a transformação digital, ao permitirem acelerar a inovação e a poupar tempo aos programadores". "Isto vai permitir melhorar a experiência dos utilizadores, uma vez que podem ser utilizadas pelos programadores para construir serviços que são melhores e mais robustos", explicou.

Antes de serem conhecidos os três vencedores do concurso, a Meo Empresas vai ainda filtrar 10 dos 30 candidatos para terem acesso gratuito à plataforma da empresa durante um ano. Para além da inovação, outro dos objetivos do programa é aumentar a exposição que estas APIs têm no mundo digital – e a simplicidade com que as mesmas operam.

"Nós acreditamos no potencial desta rede de APIs. Elas ainda não foram exploradas completamente até agora – e é esse o nosso objetivo. Deixar as empresas e os programadores experimentarem, testarem, de forma a criarem novas aplicações e redesenhar outras", explicou ainda José Pedro Nascimento.