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Vila Galé fecha 2022 com 135 milhões de receitas em Portugal

O grupo hoteleiro aumentou, em média, os preços das estadias em 14%, para mitigar a subida nos custos, nomeadamente com energia e alimentos. Grupo vai subir salários em 11% com um custo de 4,5 milhões de euros.

Gonçalo Rebelo de Almeida, CEO do Vila Galé Hotéis.
11 de Janeiro de 2023 às 14:02
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Em 2022 o grupo Vila Galé atingiu os 135 milhões de receitas nos 27 hotéis que opera em Portugal. Mais 18% face ao nível de receitas de 2019, mas excluindo os quatro hotéis que não operavam em 2019, as receitas sobem 12%.


Os lucros ainda estão por apurar mas Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo, diz que "é provável" que também fiquem acima do período pré-pandemia.

Estes valores foram uma "agradável surpresa" para o Vila Galé que no início do ano estimava que as receitas de 2022 iriam ficar 10% a 15% abaixo de 2019. Mas a partir de março o ritmo da recuperação turística "superou as expectativas", explicou ainda Gonçalo Rebelo de Almeida, durante um almoço com jornalistas.

Para fazer face ao aumento dos custos, o segundo maior grupo hoteleiro do país aumentou, em média, os preços das estadias em 14%.

A fatura do gás duplicou o valor, a água subiu 8% e o cabaz alimentar cresceu 22%.

Para este ano, o administrador diz ter um "otimismo moderado" admitindo "algum impacto tardio com a perda do poder de compra do mercado português" que representa cerca de 60% dos clientes do Vila Galé. Ainda assim, Gonçalo Rebelo de Almeida acredita que o grupo vai fechar 2023 atingindo resultados "em linha" com os de 2022.


Este ano o grupo vai subir, em média, os salários em 11% aos 1.350 colaboradores. A medida traduz um investimento de 4,5 milhões de euros.

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