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"Vamos crescer mais em 2024". Turismo fecha melhor ano de sempre

2023 foi o "melhor ano da história" do turismo, com o setor a alcançar receitas superiores a 25 mil milhões de euros, um aumento de 37% face a 2019 impulsionado pelo crescimento "excepcional" dos norte-americanos. O secretário de Estado do Turismo está confiante que em 2024 o setor vai seguir o mesmo trajeto de crescimento.

João Cortesão / Cofina Media
03 de Janeiro de 2024 às 11:34
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"Falamos de um ano recorde, do melhor ano da história de sempre do turismo em Portugal". Foi assim que o secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, resumiu o ano de 2023. E mesmo com as incertezas económicas e geopolíticas como pano de fundo, mostrou-se confiante que em 2024 o cenário de crescimento irá manter-se inalterado.

"Alcançámos recordes em vários indicadores", revelou o governante esta quarta-feira, durante a apresentação da nova campanha do Turismo de Portugal, adiantando que no ano passado o país recebeu 30 milhões de hóspedes e ultrapassou os 77 milhões de dormidas, um crescimento de 10% face a 2019, em ambos os casos. Um crescimento que foi verificado de norte a sul do país e ao longo de todo o ano, não apenas na época alta.


No que toca às receitas, situaram-se na ordem dos 25 mil milhões de euros, um crescimento de 18,5% face a 2022 mas de 37,5% comparando com 2019, até agora o melhor ano de sempre do turismo em Portugal. "São resultados impressionantes para o turismo e para o país", comentou, apontando ainda 

que este valor representa 18% do total da exportação de bens e serviços.

Nuno Fazenda sublinhou ainda que o "turismo é muito mais do que hotelaria e restauração, tem um efeito multiplicador" na economia, uma vez que se reflete em áreas de atividade como a cultura, transporte, construção ou, por exemplo, no agroalimentar. "Gera emprego em outras áreas associadas ao turismo, não estamos a falar apenas na hotelaria e restauração", reforçou.

O Reino Unido continuou a ser o principal mercado emissor, a par com França e Alemanha, mas em 2023 houve um "crescimento excecional dos EUA", sublinhou, referindo ainda que em Lisboa já é mesmo "o primeiro mercado emissor. Uma tendência que vê com bons olhos, uma vez que é "preciso diversificar procura para não ficamos dependentes do mercado A ou B".

 

O secretário de Estado do Turismo relembrou ainda que a Organização Mundial do Turismo previa um crescimento da retoma do turismo entre 85 a 90%, e Portugal já ultrapassou isso", acrescentando que tem estado mesmo na liderança do crescimento a nível mundial".

Uma evolução que foi conseguida mesmo com as nuvens de incerteza que também pairavam sob o turismo no ano passado com a inflação galopante e o conflito na Ucrânia. E com base nesta tendência, e face ao sentimento que tem sido expressado nas várias feiras de turismo que tem visitado, Nuno Fazenda está convicto que o trajeto do crescimento não vai ser interrompido este ano. 

"Acredito que em 2024 vamos ter um bom ano turístico, vamos crescer mais em 2024 do que em 2023 porque confio muito nos ativos turísticos do nosso pais, nas empresas e trabalhadores e nas políticas públicas em curso", defendeu.









 




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