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Turistas devem gastar um recorde de 800 mil milhões de euros na Europa este ano

Despesa dos turistas na Europa está 37% acima dos níveis pré-pandemia, diz Comissão Europeia de Turismo (CET). Americanos constituem o principal grupo de turistas e o sul da Europa continua a ser a região preferida.

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Bruno Colaço
11 de Julho de 2024 às 09:48
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Os turistas internacionais devem gastar um recorde de 800 mil milhões de euros na Europa este ano, um aumento de 37% face aos níveis do pré-pandemia, segundo uma estimativa da Comissão Europeia de Turismo (CET) a que a Bloomberg teve acesso. 

Em 2019, de acordo com dados da Organização Mundial de Turismo, o montante de despesas feito pelos turistas na Europa foi de 583 milhões de euros. Ao mesmo tempo, as chegadas de turistas estrangeiros também estão 6% acima de 2019 até agora, revela o relatório da Comissão.

Este ano, o turismo na Europa está a ser promovido sobretudo por americanos, acrescenta o relatório, e 72% da despesa recorde ocorreu em destinos da Europa ocidental. A receita restante já chegou por países dentro da região e pelo regresso de turistas da Ásia Oriental, especialmente da China - embora a despesa dos turistas chineses não seja conhecida em específico pela CET.

"Por agora, conseguimos ver que os destinos do sul da Europa e do Mediterrâneo continuam a ser os favoritos dos turistas na Europa", disse Eduardo Santander, diretor-executivo da Comissão, numa declaração à Bloomberg.

E isso acontece porque os turistas continuam a priorizar o tempo quente e preços mais baixos - o que ainda consegue ser encontrado em zonas da Europa do Sul. É o caso, por exemplo, da Grécia - onde os efeitos extremos da crise climática, com ondas de calor severas e incêndios no ano passado, não parecem ter assustado os turistas este ano. 

Mas os destinos do norte estão a ganhar rapidamente quota de mercado. Os dados mostram uma mudança nos padrões de turismo na Europa: mais visitantes foram para destinos com um clima moderado e com menos multidões na primeira metade deste ano. Por isso, países como a Dinamarca, a Noruega e a Suécia viram aumentos expressivos nas dormidas (38%, 18% e 9%, respetivamente).

Há também uma preferência acrescida para destinos menos conhecidos no sul, como a Croácia e Malta, bem como a Albânia, que cresceram 7,6%, 37% e 86% face a 2019, respetivamente.
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