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Turismo de Lisboa já prevê retoma

O presidente da Entidade do Turismo de Lisboa, Victor Costa, considera que a facilitação da entrada de passageiros por via aérea vai “contribuir para entrar numa fase de retoma”. Mas há setores nos quais a recuperação será mais lenta.

Depois de dois anos de pandemia, o caminho a percorrer ainda será longo.
Depois de dois anos de pandemia, o caminho a percorrer ainda será longo. Mariline Alves
07 de Fevereiro de 2022 às 20:14
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A Entidade do Turismo da Região de Lisboa está otimista e confiante na recuperação do setor com o alívio das restrições adotadas por causa da pandemia, embora considere que se avizinhe uma fase ainda muito difícil para as empresas.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Entidade Regional do Turismo da Região de Lisboa, Victor Costa, considerou que a medida que facilita a entrada de passageiros por via aérea em Portugal, que hoje entrou em vigor, “é bastante importante” e irá “contribuir para entrar numa fase de retoma do turismo”, mas ressalvou que, depois de dois anos “de uma pandemia muito dura”, há ainda “uma fase longa e difícil” a percorrer.

“A nossa visão é que esta medida é bastante positiva. Aliás, ao longo deste período de dois anos notámos que sempre que há um alívio das medidas restritivas há uma resposta positiva por parte da procura”, sublinhou.

Congressos vão demorar mais tempo a recuperar

Victor Costa considerou que Lisboa continua a ser um destino atrativo, onde a maior parte dos turistas vem em lazer, pelo que é expectável que este segmento recupere, já a partir de março, o que vai em linha com a expectativa já revelada por hoteleiros.

No entanto, há outro segmento de mercado também importante na região que “precisa de mais previsibilidade e mais tempo para a resposta”, que é o da organização de congressos e reuniões profissionais, que “vai demorar mais tempo a recuperar”.

Por comparação com 2019, no ano passado, o número de dormidas na Área Metropolitana de Lisboa foi -58,2%.

Portanto, a nossa posição de facto é otimista, embora isso não possa fazer esquecer os problemas, que são, nomeadamente, como é que as empresas sairão desta crise, que é uma crise grande. Há medidas que estão a ser tomadas e outras que o foram para ajudar essa travessia do deserto, mas agora estamos a chegar a uma fase em que se vai ver a realidade concreta do negócio, que pode ditar a sobrevivência ou não de muitas empresas, e, portanto, isso é uma fase difícil”, acrescentou Victor Costa.

Após a decisão tomada em Conselho de Ministros na quinta-feira e publicada no domingo, ontem terminou a medida que estava em vigor desde 1 de dezembro do ano passado e que impunha a todos os passageiros que chegassem a Portugal por via aérea a apresentação de um teste negativo ou de um certificado de recuperação.

Agora, para entrar no país, é “exigida apenas a apresentação do certificado digital covid da União Europeia nas suas três modalidades ou de outro comprovativo de vacinação devidamente reconhecido”, segundo o gabinete da ministra da Presidência. 

 

Ainda é uma incógnita a forma como muitas empresas sairão desta crise.
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