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Turismo aumenta 6,7% em junho, mas abranda crescimento

As dormidas de residentes aumentaram 3,2% em junho, mas o maior crescimento continua a ser registado por estrangeiros, nomeadamente de norte-americanos que registaram uma subida de 13,7%. No entanto, as estadias foram mais curtas, com os turistas portugueses a liderarem a queda. Comparando com o mês anterior, setor deu sinais de abrandamento.

Os norte-americanos têm impulsionado o turismo na Europa. Portugal tem redobrado esforços para captar mais turistas deste mercado.
Sérgio Lemos
31 de Julho de 2024 às 11:49
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Em junho, os alojamentos turísticos receberam 3 milhões de hóspedes e registaram 7,8 milhões de dormidas, o que corresponde a um crescimento de 6,7% e 4,8%, respetivamente, face ao mesmo período do ano passado. No entanto, apresentou sinais de abrandamento comparando com o mês anterior (maio), período em que registou aumentos de 9,5% e 7,6%, pela mesma ordem. 

Segundo os dados revelados pelo INE esta quarta-feira, em junho as dormidas de residentes aumentaram 3,2%, correspondendo a 2,2 milhões, enquanto as de turistas estrangeiros cresceram 5,5%, totalizando 5,6 milhões.

Nos mercados externos, o britânico manteve-se como principal mercado emissor - com uma quota de 20,8% -, tendo
registado um crescimento de 5,5% em junho, seguido dos Estados Unidos (peso de 10,6%), que cresceu 13,7%,
e da Alemanha (peso de 10,6%), que apresentou um ligeiro decréscimo (-0,4%).


"Todas as regiões registaram acréscimo de dormidas, com maior expressão na Península de Setúbal (+9,1%) e
na Região Autónoma dos Açores (+7,2%), sendo mais modestos na Madeira (+3,3%) e no Algarve (+3,7%)", detalha o gabinete de estatística. 

Estadias mais curtas

Em junho, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 2,56 noites, o que traduz uma diminuição de  1,8% face ao período homólogo de 2023 e de 1,7%face ao mês anterior (maio).

Este indicador apenas registou crescimentos nas Regiões Autónomas (4,2% na Madeira e 1,4% nos Açores), com a maior queda a registar-se no Algarve (-2,9%) e no Centro (-2,8%). "Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,64 noites) e no Algarve (3,87 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,73 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,83 noites)". lê-se no comunicado do INE.

A estada média dos residentes (1,97 noites) diminuiu 3,1% e a dos não residentes (2,92 noites) decresceu 1,3%. Ou seja, a estada média dos turistas estrangeiros foi mais longa do que a dos portugueses em todas as regiões, tendo a Madeira continuado a registar as estadas médias mais prolongadas, quer dos residentes (3,29 noites) quer dos não residentes (5,04 noites).  Além da Madeira, "as estadas médias observadas no Algarve (3,12 noites dos residentes e 4,15 noites dos não residentes) e nos Açores (2,66 noites e 3,25 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais".

Desde o início do ano, as dormidas aumentaram 4,5%, com um aumento de 1,4% nos residentes e 5,8% nos não residentes.

(Notícia atualizada às 11h58 com mais informação)

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