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Sonae Capital corta prejuízos para metade

A Sonae Capital, entidade que gere o Troiaresort e que tem negócios na energia e outros serviços, reduziu, no primeiro trimestre deste ano, os seus prejuízos para metade. Mas já teve um EBITDA positivo.

Miguel Baltazar
06 de Maio de 2015 às 10:23
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A Sonae Capital conseguiu nos três primeiros meses do ano ter rentabilidade operacional positiva. No primeiro trimestre o EBITDA da sociedade, liderada por Cláudia Azevedo, e que tem o Troiaresort, foi de 2,47 milhões de euros, o que compara com um valor negativo de 160 mil euros um ano antes.

 

De acordo com os resultados divulgados esta quarta-feira, 6 de Maio, a empresa conseguiu aumentar o seu volume de negócios em 10%, totalizando 39,8 milhões de euros. Esta evolução ficou marcada essencialmente pelo crescimento no negócio da energia, por via da aquisição, em 2014, de operações de cogeração e da entrada em funcionamento da produção fotovoltaica de Martim Longo. Com isso, o negócio da energia já é o que mais volume gera e representa 39%.

 

O EBITDA do negócio da energia aumentou para 3,22 milhões, estando este negócio com uma margem de 20,7%. Excluindo o contributo das novas operações, o EBITDA, diz a empresa em comunicado, teria ficado estável.

 

O segundo maior negócio é o da refrigeração e AVAC (aquecimento, ventilação, ar-condicionado). A Sonae Capital detém a Spred que, por sua vez, é accionista, em 70% da Sistavac, sendo os remanescentes 30% detidos pela Johnson Controls. Este negócio da refrigeração e AVAC contribuiu com 13,86 milhões de euros para o volume de negócios. Este é um negócio com uma forte componente internacional, que já pesa 33,6% do volume de negócios, mais 10,9 pontos percentuais que em 2014. O EBITDA deste negócio já foi equilibrado. 

 

Já na área de resorts, onde a Sonae Capital é detentora do Troiaresort, o negócio no primeiro trimestre caiu quase para metade. O que a empresa explica pela redução no número de escrituras de unidades residenciais no Troiaresort. Foram feitas nove no primeiro trimestre deste ano, o que compara com as 21 em igual período do ano passado.  Ainda assim o EBITDA foi positivo, tal como aconteceu no fitness. Já a hotelaria apresenta rentabilidade negativa.

 

No comunicado, Cláudia Azevedo, presidente executiva da Sonae Capital, é citada dizendo que "o crescimento e a melhoria da posição competitiva de cada um dos negócios, a libertação de capital de activos não estratégicos com vista a suportar novas oportunidades de investimento e, principalmente, a redução da dívida, foram e continuarão a ser o principal desígnio e os alvos do esforço de toda a equipa ao longo de 2015".

 

O EBITDA global da Sonae Capital atingiu assim 2,47 milhões de euros, o que compara com um valor negativo um ano antes. Os prejuízos passaram dos cinco milhões de euros para os 2,93 milhões de euros. Já a dívida líquida foi reduzida 5,92 milhões de euros para 228,53 milhões de euros, que, segundo a empresa, é "o valor mais baixo desde o destaque do grupo".

 

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