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Siza Vieira: "Julgo que estão criadas condições" para evitar nova paralisação da Groundforce
O ministro da Economia admite "preocupação" com a Groundforce. Considera que a empresa de handling e o seu acionista não têm "necessariamente a sua situação salvaguardada".
A situação da Groundforce é motivo de "preocupação" para o Governo, mas, mais importante do que a empresa em si, é assegurar "uma solução estável" para a atividade de 'handling' nos aeroportos portugueses.
O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinhou esta quarta-feira que "quando uma empresa entra em dificuldades, é importante perceber o que precisamos de proteger", e, neste caso, "não é só a empresa, mas o que a empresa desempenha".
Nesse sentido, o ministro considera que "estão dados os passos certos para conseguirmos resolver, de forma estável, a situação do handling nos aeroportos portugueses. E essa solução estável tem de ser assegurada, é de interesse público".
No entanto, essa solução não assegura "necessariamente" que "a Groundforce ou o seu acionista de controlo tenham a sua situação salvaguardada", disse, referindo-se à Pasogal de Alfredo Casimiro, que detém 50,1% do capital.
Questionado sobre o impacto da última greve da Groundforce nos aeroportos nacionais, e sobre a probabilidade de uma nova paralisação, o ministro diz "julgar" que "estão criadas as condições para que isso não suceda".
"Os trabalhadores da Groundforce sabem que é importante manter a atividade do handling nos aeroportos portugueses para haver possibilidade de continuidade dos seus postos de trabalho. Julgo que neste momento temos condições para assegurar a continuação da atividade de handling e para assegurar uma situação estável para o futuro", concluiu.