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Rita Marques: "Pandemia já fez perder 29 mil empregos no alojamento e restauração. Vamos trabalhar para recuperá-los"

A secretária de Estado do Turismo sublinha, em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo, que o mercado nacional respondeu em 2020 ao desejo de cuidar do setor do turismo e dos seus profissionais. "Portanto espero que neste ano também possamos granjear a simpatia dos internacionais e continuar a merecer a confiança dos portugueses".

Bruno Colaço
20 de Março de 2021 às 11:41
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"Esperamos um verão substancialmente melhor do que o último. Recuámos a 1994, com 26 milhões de dormidas, portanto será seguramente melhor. O plano de vacinação vai evoluindo favoravelmente também em Portugal e estamos confiantes de que ficaremos acima de 2020", diz a secretária de Estado do Turismo em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo.

 

Rita Marques sublinha que o mercado nacional respondeu em 2020 ao desejo de cuidar do setor do turismo e dos seus profissionais. "Portanto espero que neste ano também possamos granjear a simpatia dos internacionais e continuar a merecer a confiança dos portugueses".

 

"Portugal não quer sobreviver, mas liderar nesta pandemia. Ainda há uns 15 dias lançámos a nova campanha em que incitamos os países mais próximos de Portugal – Reino Unido, Espanha, França – a trabalhar connosco neste renascer do turismo, mas de um turismo melhor. Portugal não pode constantemente ir atrás de mais turistas, mas sim de ir atrás de melhores turistas", afirma.

 

E com melhores turistas refere-se a "um turista mais abonado financeiramente, mas que se preocupa com o planeta, os territórios, as comunidades que visita e quer deixar o planeta melhor para todos".

 

Rita Marques refere que, "no alojamento e restauração, em 2019 tínhamos 290 mil postos de trabalho e entretanto, segundo o INE, desapareceram 29 mil. Estamos a falar de uma taxa de 9%, substancialmente superior à nacional que é de 2%". "Mas tenho esperança de que possamos recuperar esses postos e estamos a fazer esse esforço de garantir que as nossas empresas podem retomar a atividade com todas as condições, servir e acolher bem e começar a contratar quando a tão desejada retoma acontecer", acrescenta, sublinhando contudo que os estudos da Organização Mundial do Turismo "refletem o que prevemos: nunca antes de 2023 teremos valores idênticos".

 

Sobre a TAP, que considera "um parceiro fundamental para o turismo", aponta que se a companhia aérea não agarrar a oportunidade dos turistas que chegam das Américas, nomeadamente do Brasil, outra companhia irá agarrá-la.

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