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Rendimento médio por quarto de hotéis na Grande Lisboa em máximos históricos

As receitas dos alojamentos turísticos aumentaram 25,2% para 436,8 milhões de euros face ao ano passado. O número de hóspedes e dormidas continua a aumentar, mas os turistas ficam menos tempo a visitar o país.

Após crescer 1,6% em cadeia no primeiro trimestre, uma desaceleração económica é dada como “inevitável”.
Paulo Calado
14 de Julho de 2023 às 12:36
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Os números do turismo continuam a bater recordes. Em maio, o setor do alojamento turístico - onde estão incluídos hotéis, pousadas, alojamento local e turismo rural . somou  2,8 milhões de hóspedes e 7,1 milhões de dormidas, o que representa um aumento de +12,1% e 10,0%, respetivamente, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).


Apesar de o número de hóspedes continuar a subir, os números mostram que passam menos noites a visitar o país. Na globalidade dos estabelecimentos, a estada média (2,52 noites) diminuiu 1,8%. E somando os cinco meses do ano, cai 1,4% para 2,50 noites.


As receitas totais  do setor, que no ano passado bateram recordes, continuam a seguir a trajetória ascendente. Em maio, foram superiores a 570 milhões de euros, um aumento de 25,2%. E analisando só os proveitos de aposento, tirando os gastos extra como em alimentação, animação turística, entre outros,  totalizaram 436,8 milhões de euros (+29,1%). Comparando com maio de 2019, registaram-se aumentos de 40,1% nos proveitos totais e 44,4% nos relativos a aposento.


No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico analisados pelo INE, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 69,8 euros em maio de 2023, tendo aumentado 23,7% face a igual mês do ano anterior (+22,9% em abril) e 33,3% em comparação com maio de 2019. Os valores mais elevados deste indicador foram registados na Área Metropolitana de Lisboa (118,8 euros), "correspondendo neste caso a um máximo histórico em toda a série disponível", e na  Madeira (78,5 euros), destaca o INE. 

Em maio, este indicador registou crescimentos de 24,6% na hotelaria, 28,2% no alojamento local e 12,1% no turismo no espaço rural e de habitação.

Já no que toca ao rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 112,7 euros em maio no setor, uma subida de 14,1% face a abril e de 17,6% em relação a maio de 2022.

Também aqui, a Grande Lisboa registou o valor mais elevado (150,5 euros), que corresponde a um máximo histórico nesta região, em toda a série disponível. Seguiu-se o Norte (107,6 euros) e o Alentejo (103,1 euros).

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