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Receitas no turismo ultrapassam pré-pandemia e batem recordes

Em agosto, as receitas totais atingiram os 797 milhões de euros e os proveitos de alojamento os 639 milhões, aumentando 24,9% e 25,7% face aos valores de 2019. Os rendimentos médios por quarto atingiram “os valores mais elevados desde que há registo”, aponta o INE.

O setor do turismo tem estado em franca recuperação depois das quedas verificadas durante a pandemia.
Sérgio Lemos
14 de Outubro de 2022 às 11:42
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Em agosto deste ano – quando o alojamento e o número de turistas bateram recordes – as receitas do turismo ultrapassaram os valores de 2019.     


Segundo os números divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, as receitas totais atingiram os 797 milhões de euros, aumentando 24,9% face a agosto de 2019, e os proveitos de alojamento fixaram-se em 639 milhões de euros subindo 25,7% face aos valores pré-pandemia. Quando comparados com o período homólogo, as receitas totais subiram 53,6% e 54,9%, respetivamente.


O INE revela ainda que no conjunto dos primeiros oito meses de 2022, os proveitos totais cresceram 163,7% e as receitas de alojamento subiram 163,5% face ao período homólogo. Comparando com 2019, verificaram-se aumentos de 13,2% e 14,3%, pela mesma ordem.


Entre as várias regiões do país, em agosto, o Algarve concentrou 38,8% dos proveitos totais e 38,4% dos relativos a aposento, seguindo-se a AM Lisboa (21,7% e 22,5%, respetivamente) e o Norte (14% e 14,2%, pela mesma ordem).


Nos vários tipos de alojamento, nos primeiros oito meses de 2022, os proveitos totais na hotelaria aumentaram 12% e os de aposento cresceram 13,1% face ao mesmo período de  2019. A hotelaria é o segmento com o maior peso no total das receitas tendo um peso de 87,3% e 85,6%.


Nos estabelecimentos de alojamento local (com quotas de 8,7% e 10,2%), registaram-se subidas de 10,2% e 11,2%, e no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4% e 4,2%, respetivamente) os aumentos atingiram 61,6% e 59%, pela mesma ordem.


Os rendimentos médios por quarto atingiram em agosto "os valores mais elevados desde que há registo", sublinha o INE. Segundo os dados revelados o rendimento médio por quarto disponível situou-se em 102,2 euros e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 137,2 euros. Mais 21,1% e 18,1% acima dos valores de 2019, respetivamente.


Nos primeiros oito meses de 2022, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 19,4 milhões de hóspedes e 52,8 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 122% e 121,6%.


O INE já tinha revelado que, em agosto, o alojamento turístico registou 3,4 milhões de hóspedes e 9,9 milhões de dormidas, sendo estes "os valores mensais mais elevados desde que há registo", correspondendo aumentos de 33% e 31,9% face ao período homólogo e ultrapassando em 1,2% e em 2,8% quando comparados com o mesmo mês de 2019, respetivamente.

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