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Turismo bate todos os recordes em agosto

Em agosto, foram registados 3,4 milhões de hóspedes e 9,9 milhões de dormidas, ultrapassando todos os valores registados no período pré-pandemia. Os números mensais são os "mais elevados desde que há registo", aponta o INE.

O “revenge travel” garantiu ao turismo ultrapassar, este verão, os números de hóspedes e de dormidas face aos níveis de 2019.
Mariline Alves
30 de Setembro de 2022 às 11:37
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Em agosto, o alojamento turístico recebeu 3,4 milhões de hóspedes e registou 9,9 milhões de dormidas. Estes valores mensais são os "mais elevados desde que há registo", correspondendo a aumentos de 1,2% e de 2,8%, respetivamente, face a agosto de 2019, ano em que o turismo tinha batido recordes em Portugal, segundo os números do INE divulgados esta sexta-feira.


Num mês, entre julho e agosto deste ano, o número de hóspedes pula 85,4% e o de dormidas sobe 90%. E quando comparado com o período homólogo, em agosto deste ano, estes números crescem 33% e 31,9%.


Este aumento acontece à boleia sobretudo dos turistas portugueses, que representaram 3,7 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 6,2 milhões. Face a agosto de 2019, o mercado interno cresceu 8,2% e os mercados externos diminuíram 0,2%, aponta ainda o INE.


Mas quando comparados com o período homólogo, as dormidas dos portugueses caem 11,4% e os estrangeiros sobem 86,9%.


O INE revela ainda que em agosto, 11,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico "estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes", sendo que no período homólogo, havia 18,6% dos alojamentos nesta situação.


Nos hotéis – que representam a larga maioria das dormidas com um peso de 81,1% do total – este indicador aumentou 32,1% face ao período homólogo e cresceu 2,8% quando comparado com agosto de 2019.


Também nos estabelecimentos de alojamento local – que têm uma fatia de 13,8% do total de dormidas – o número cresceu 39% face a agosto de 2022 mas desce 3,8% face ao mesmo mês em 2019.


Mas a maior subida nas dormidas face a 2019 foi registada no turismo no espaço rural e de habitação, com uma quota de 5,1%, que cresceu 26,6% face a agosto de 2019 e quando comparado com o período homólogo aumentou 14,2%.

 


Turistas checos crescem 51,1% face a 2019 e brasileiros caem 19,1%


Entre os estrangeiros a maior subida registada nas dormidas foi a dos turistas checos que cresceram 51,1% quando comparados com os níveis de 2019. Mas também os norte-americanos continuam em linha ascendente em Portugal com uma subida de 28,3% face a 2019, sendo que em agosto de 2022 já representam uma quota de 5,7% do mercado.   


Comparando com agosto de 2019, o INE assinala também os crescimentos registados pelos mercados suíço (+25,9%), dinamarquês (+24,6%) e romeno (+24,2%).


As maiores quedas verificaram-se nos mercados brasileiro (-19,1%) e sueco (-9,8%), quando comparados com 2019, segundo os números do INE.


Em agosto, os turistas ingleses foram os que tiveram maior peso nas dormidas, com 17,7% do total, no entanto registam uma tímida subida de 0,3% face aos níveis de 2019.


Os espanhóis representaram 17,6% do total de dormidas diminuíram 3,1% face a 2019 e os turistas franceses (12,9% do total) aumentaram 0,9%.


O mercado alemão, com uma quota de 9,2%, subiu 3,4%.  

 


Algarve ficou 7,1% abaixo de 2019, Madeira e Norte com os aumentos mais expressivos

 

Em agosto, as dormidas subiram em todas as regiões do país. Ainda assim, o Algarve, que concentrou 32,2% do total das dormidas, ficou 7,1% abaixo do número de dormidas registadas no mesmo mês em 2019, diz o INE.


Os aumentos mais expressivos face a agosto de 2019 aconteceram na Madeira com um aumento de 16,9% e no Norte com mais 15,9%.


No que toca a turistas portugueses, apenas os Açores e o Algarve cairão -3,6% e -2,8%, respetivamente, face ao número de dormidas registadas em 2019. As maiores subidas foram registadas na Madeira com mais 53,3%, seguida do Norte que subiu 14,4% e no Centro ficando 14,3% acima de agosto de 2019.


As dormidas de turistas estrangeiros aumentaram, face a 2019, 17% no Norte, 9,3% na Madeira e nos Açores subiram 7,1%. As maiores quedas face ao período pré-pandemia aconteceram no Algarve com menos 9,4% e no Alentejo com uma redução de 8,4%.

Em Lisboa a variação foi nula, aponta o INE.


A estada média ficou em 2,93 noites caindo 0,8% face ao período homólogo mas subindo 2,5% quando comparada com o mês de julho. A redução acontece sobretudo pela queda de 6,8% entre os turistas portugueses sendo que a dos não residentes diminuiu 0,4%.


Na Madeira e no Algarve, as estadas médias continuaram a atingir os valores mais elevados: 5,15 e 4,54 noites, respetivamente.

 

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