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Os melhores restaurantes minúsculos do mundo

Há uma onda de experiências gastronómicas muito pequenas e muito íntimas em todo o planeta.

07 de Maio de 2017 às 14:00
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O item mais badalado do momento nos restaurantes não é o espargo roxo. É o espaço. O aumento dos preços imobiliários e um ambiente que favorece a filosofia do ágil e provisório criaram uma onda de experiências gastronómicas muito pequenas e muito íntimas em todo o planeta.

 

Até mesmo Wolfgang Puck, o primeiro chefe-celebridade, dono de um império de 400 milhões de dólares, abriu o seu mais novo restaurante com apenas 10 lugares este mês: ou esta é uma forma esperta do chefe voltar à cozinha ou uma manobra para ganhar mais reputação.

 

Para os amantes da culinária, estes espaços compactos também possibilitam que se gabem por ter conseguido reservar uma cadeira num restaurante com tão poucos lugares. Tanto para quem procura a mais fina gastronomia e toalhas de linho engomadas quanto para quem quer um encontro relaxado com um ramen, aqui vai uma lista de restaurantes de pequeno porte, todos com 14 lugares ou menos. Para quem não sofrer de claustrofobia, é claro.

 

O clube nocturno
Mr. Donahue’s, Nova York (nove lugares)

Manhattan é uma cidade com espaço limitado, e um dos menores salões de jantar é o do Mr. Donahue’s, um café com nove lugares no Soho. Os chefes Matt Danzer e Ann Redding prestam homenagem aos antigos clubes nocturnos do Centro-Oeste dos EUA, e o cliente pode escolher um prato principal, um molho e duas guarnições por 20 dólares. Isso poderia materializar-se na forma de um filé grelhado de truta-arco-íris com manteiga com especiarias ou de bochechas de porco empanadas com molho de pimenta e aspargos. Não é possível fazer reservas e o restaurante não aceita dinheiro em espécie.

 

A pechincha com estrela Michelin

Tsuta, Tóquio (nove lugares)

Quanto pagaria por uma refeição premiada com uma estrela Michelin? No Tsuta, restaurante de Tóquio com nove lugares, pode comer uma tigela de ramen de trigo sarraceno aclamado pela crítica por pouco mais do que gastaria no Burger King. Se as longas filas não desanimarem, precisará tomar algumas decisões importantes: quente ou frio, soba ou tsuke soba, sal ou molho de soja para a base da sopa. E depois adicionar os acompanhamentos. Setenta bilhetes são vendidos à porta do restaurante todos os dias a partir das 8:00 da manhã.

 

O jantar elegante

Marianne, Londres (14 lugares)

O restaurante com o nome de Marianne Lumb, ex-participante do programa de TV Masterchef, tem um pequeno salão de jantar e uma cozinha aberta de onde Lumb serve pratos europeus com um toque moderno — como canelones de codorna de Anjou com endívia. Dentro, no entanto, a atmosfera parece mais a de um jantar elegante com os seus convidados preferidos. Os preços são razoáveis para Notting Hill, e há um cardápio específico para vegetarianos.

 

O bar experimental

Minibar by José Andrés, Washington (12 lugares)

O chef José Andrés ajudou Washington a conquistar um lugar no mundo da gastronomia com uma série de restaurantes notáveis, como o Oyamel Cocina Mexicana e o Jaleo, com inclinação espanhola. O seu principal restaurante, no entanto, continua a ser o Minibar, com um balcão com 12 lugares, onde Andrés e a sua equipa preparam pratos extremamente vanguardistas: quadrados dourados de croquetes de consommé de presunto, cobertos por tapioca, podem ser apresentados numa escultura branca de uma mão. Não é fácil conseguir entrar.

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